Editorial

Sem lombadas

29 AGO 2020 • POR • 05h00
O DS trouxe reportagem na edição de ontem mostrando que as lombadas eletrônicas da Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31) estão desligadas. O funcionamento está suspenso até que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) concretize um novo contrato com a empresa responsável pelos equipamentos.
Há dois aspectos a serem observados sem os equipamentos em funcionamento: a possibilidade de mais acidentes, sem o redutor de velocidade no local e, por outro lado, há quem critique os critérios de operação.
É evidente que se as lombadas forem utilizadas com objetivo de reduzir acidentes e preservar vidas são bem-vindas.
Segundo o DER, o motivo da suspensão dos equipamentos seria o fim do contrato para a operacionalização dos equipamentos. Uma nova licitação está sendo preparada pelo DER, e deve ser assinada em breve.
Com isso, todas as 24 lombadas eletrônicas do trecho da rodovia que passa por Suzano estão desativadas até que o novo contrato seja assinado. As lombadas eletrônicas são dispositivos utilizados no trânsito com intuito de controlar a velocidade no tráfego de veículos. 
Especialistas afirmam que as lombadas eletrônicas são os equipamentos fixos de fiscalização eletrônica ostensiva. Estão localizadas em trechos com intensa circulação tanto de veículos quanto de pedestres, como meio de estimular a redução da velocidade e a segurança viária. 
A lombada eletrônica é instalada, mas é importante ficar de forma totalmente visível aos usuários da rodovia, reforçando sua importância educativa para um trânsito seguro. A velocidade dos veículos que passam pela faixa monitorada é captada por sensores no asfalto e, automaticamente, indicada no visor. Quando o veículo excede o limite de velocidade, ele é fotografado e a imagem consta como prova no auto de infração.
Na Rodovia Índio-Tibiriçá esta não é a primeira vez que as lombadas ficam inoperantes na SP-31. Em reportagens publicadas pelo DS, reclamações quanto ao não funcionamento dos equipamentos datam de até 2015.
Ainda nessa época, haviam reclamações quanto a falta de manutenção dos visores de velocidade implantados nas lombadas, que não mostravam o valor por inteiro, dificultando o entendimento da marcação feita pelo aparelho. 
O roubo de câmeras dos radares da via também já foram noticiados, bem como o mau funcionamento do equipamentos.
Todas as lombadas eletrônicas instaladas na rodovia permitem uma velocidade máxima de 40 quilômetros por hora. Placas indicando o limite de velocidade podem ser vistas em toda a via.