Editorial

Número populacional

30 AGO 2020 • POR • 05h00
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os novos números da população dos municípios.
Os dados fazem parte da pesquisa Estimativas da População dos Municípios 2019. O DS trouxe também os dados populacionais do Alto Tietê.
Em todo o Brasil, a última década registrou um aumento na quantidade de grandes municípios no país. No Censo de 2010, apenas 38 municípios registravam população superior a 500 mil habitantes. Dentre eles, apenas 15 tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, o País tem 49 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes. Em 17 deles, a população é superior a 1 milhão de moradores.
Não há dúvida de que esse resultado indica uma tendência verificada em períodos recentes. 
Os números acompanham uma tendência já percebida nos últimos anos, evidenciando a emergência de polos regionais, que apresentam crescimento populacional acima de 1% ao ano.
Dos 49 municípios com mais de 500 mil pessoas, 23 são capitais. 
A região metropolitana mais populosa do Brasil ainda é a São Paulo, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (13,1 milhões), Belo Horizonte (6,0 milhões) e também a Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).
A realização de estudos sobre a população é de suma importância e pode ocorrer em níveis regionais ou globais; o primeiro refere-se à busca por informações sobre os habitantes de um município, estado ou País; o segundo é mais abrangente, pois estabelece um agrupamento de informações, pois trata-se de pesquisas que levam em consideração aspectos populacionais de vários países, continentes e o número total de pessoas no mundo.
Segundo especialistas, conhecer as populações quanto ao número e suas condições socioeconômicas é necessário para implantação de projetos e medidas que atendam a realidade de uma determinada população. O censo, ao ser realizado, tem como objetivo conhecer o número de habitantes, os índices de crescimento vegetativo, índices de natalidade, índices de mortalidade, qualidade de vida, distribuição de renda etc., tais informações servem para que os governos realizem os orçamentos anuais direcionados aos serviços públicos, como educação, saúde, infra-estrutura, geração de emprego e muitas outras.
Portanto, os novos números estão divulgados e agora servem também para que as autoridades municipais, principalmente, estabeleçam suas estratégias levando em conta a quantidade de habitantes.