Cidades

Estacionamentos perto de estação têm 80% de ‘clientes-passageiros’ de trens

Movimento, em alguns deles, chega a 80% só de veículos de pessoas que acessam a estação de Suzano

24 OUT 2020 • POR Daniel Marques - de Suzano • 22h22
Estacionamentos perto de estação têm 80% de ‘clientes-passageiros’ de trens - Jackeline Lima/Divulgação
Passageiros que usam os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) têm, pelo menos, dez estacionamentos de carros no entorno. O movimento, em alguns deles, chega a 80% só de veículos de pessoas que acessam a estação de Suzano.
 
Há estacionamentos que aceitam motocicletas e bicicletas, o que acaba facilitando a vida de quem mora em algumas distâncias razoáveis da estação. Os horários de pico também seguem os já conhecidos por quem usa os trens: às manhãs e aos finais de tarde.
 
Luiz Carlos Ferraz, 26, é dono de um estacionamento que fica na Rua Anita Garibaldi, no Parque Maria Helena. O local trabalha com mensalistas, o que acaba ajudando quem tem carro e precisa usar o transporte para chegar até a estação.
 
“A maioria das pessoas deixa o veículo aqui e vai pegar o trem. Cerca de 80% dos nossos clientes se enquadram neste perfil. A gente fecha às 22 horas, mas deixamos a porta encostada porque tem gente que chega no último trem”, destacou. 
 
O manobrista Pablo Oliveira Nascimento, 27, trabalha em um estacionamento na Rua Dr. Aniz Fadul. O local é versátil e abriga carros, motocicletas e bicicletas. Houve queda no movimento por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), mas isso não reduziu o sucesso do local.
“Bastante gente estaciona aqui, por ter vagas para veículos de duas rodas. Vem bastante gente da estação. Os períodos de maior movimento são manhã e final da tarde. Sempre foi muito movimentado”, destacou o manobrista.
 
Com diária a R$ 7, o estacionamento onde trabalha Wilson Cleber, 38, recebe pessoas que vêm de longe para guardar o carro. O maior movimento ocorre nos dias úteis da semana.
“De segunda a sexta, é bem cheio. E é 24 horas funcionando. Muitas pessoas deixam o carro aqui para pegar o trem”, destacou.