Pandemia

Com a fase amarela, Parque Municipal Max Feffer funciona em horário reduzido

Viveiro Municipal “Tomoe Uemura” e o Playpet continuam funcionando no mesmo horário, que também é das 8 às 17 horas

4 DEZ 2020 • POR Thiago Caetano - de Suzano • 13h00
Com a fase amarela, Parque Municipal Max Feffer funciona em horário reduzido - Regiane Bento/DS
O Parque Municipal Max Feffer, no Jardim Imperador, está funcionado em horário reduzido. Agora, a população pode frequentar o parque das 8 às 17 horas. A medida se dá por conta da reclassificação do Alto Tietê para a fase amarela no Plano São Paulo de combate ao coronavírus, do Governo Estadual. Anteriormente, o local teve o horário ampliado e funcionava das 7 às 21 horas.
 
O órgão também informou que o Viveiro Municipal “Tomoe Uemura” e o Playpet continuam funcionando no mesmo horário, que também é das 8 às 17 horas. Segundo a Secretaria de Assuntos Jurídicos, “estão proibidas as práticas esportivas coletivas dentro das dependências do parque”.
 
O DS foi até o parque e conversou com visitantes. Anésio do Santos mora em Mogi das Cruzes, na divisa com Suzano, mas visita o local constantemente para fazer caminhadas. Ele lamenta o fato de o parque fechar cedo, mas compreende que é necessário. “Por um lado, é ruim, por outro é boa por causa da saúde. Tem que ser prioridade sempre”, opinou.
 
Luiz Paulo Fernandes pensa diferente. Para ele, o horário deveria continuar sendo o mesmo. “Se você vem aqui com máscara, lava às mãos e faz caminhada, que normalmente é sozinho, acho que não é válido”, disse. Luiz trabalha na área da segurança em São Paulo e utiliza os trens. Em sua opinião, não faz sentido restringir os atendimentos em outros locais, sendo que ônibus e trens estão sempre lotados. “Pego trem lotado. E é um absurdo. Quase que o Governo propôs lockdown, mas tinha ônibus a cada cinco minutos. Agora eles diminuíram o transporte. Eles precisam olhar para isso. Não vai adiantar diminuir o horário do local”, disse.
 
Marco Antônio de Carvalho pensa da mesma maneira. Desde o início ele não parou de fazer exercícios físicos no parque. Ele afirma que usa máscara quando há necessidade. “Eu tenho o ar livre aqui. Sinceramente não vejo necessidade de usar ela. Tenho ela no bolso, porque sei que se eu for para outro lugar, vou ter que usar”, explicou. Ele ressalta que sempre toma os devidos cuidados. “Passo álcool em gel nas mãos. Sempre levo um tubinho comigo”. Na visão de Antônio, em 10 meses de pandemia, ele acredita que todos aprenderam o que funciona e o que não.