Editorial

Novas diretrizes

27 JAN 2021 • POR • 05h00
O mundo tenta combater a Covid-19 e a vacina é, hoje, a única esperança de evitar novas contaminações e mortes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) - que tem feito estudos e acompanhando de perto a situação da doença no mundo - emitiu uma nova diretriz clínica para o tratamento de pacientes, inclusive para aqueles que exibem sintomas persistentes após a recuperação, e também disse que aconselha o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar coágulos.
É uma medida importante porque garante mais um esforço para tentar barrar a doença.
Os demais pontos citados na diretriz recomendam que os pacientes com Covid-19 usem oxímetro de pulso, para medir os níveis de oxigênio, para que se possa identificar se algo em casa está se deteriorando e se seria melhor ter cuidados hospitalares.
A OMS aconselhou os clínicos gerais a colocarem os pacientes de bruços, o que se demonstrou melhorar o fluxo de oxigênio, disse ela.
A OMS também recomenda o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar que coágulos se formem nos vasos sanguíneos. Segundo a OMS, sugere-se o uso de doses baixas, ao invés de doses mais altas, porque doses mais altas podem levar a outros problemas.
A OMS acrescentou que uma equipe de especialistas independentes, que atualmente está na cidade chinesa de Wuhan, onde os primeiros casos de infecção foram detectados, em dezembro de 2019, devem sair da quarentena nos próximos dois dias para investigar as origens do vírus com pesquisadores chineses.
A OMS não quis comentar reportagens sobre atrasos na distribuição de vacinas na União Europeia (UE), informou que não tem dados específicos e que a prioridade é que os profissionais de saúde de todos os países sejam vacinados nos primeiros 100 dias do ano.
A AstraZeneca que desenvolveu sua vacina com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira que não conseguirá cumprir as metas de suprimento combinadas até o final de março.
Portanto, todos os esforços vêm sendo realizados no sentido de tentar conter a doença.
A vacina tem sido um importante aliado, mas ainda são poucas doses no mundo.
A produção em massa da vacina, acompanhada pelos órgãos de aprovação da saúde, pode ser um fator importante.
Trazendo o assunto para o Alto Tietê, é importante que o maior número de pessoas sejam vacinadas para garantir a proteção mínima necessária para evitar novos casos de contaminação.