Região

Prefeitura de Mogi define início de ano letivo para o dia 8 de fevereiro

Retorno nas escolas e creches municipais, porém, será de forma virtual e não presenciais, devido a Covid-19

27 JAN 2021 • POR Thiago Caetano - de Mogi • 22h30
Vice-prefeita e secretária explicaram sobre retorno das aulas - Regiane Bento/DS
A Prefeitura de Mogi das Cruzes definiu para o dia 8 de fevereiro o início do ano letivo na rede pública de ensino da cidade. No entanto, as escolas da rede municipal vão ter apenas aulas virtuais. O anúncio foi feito pela vice-prefeita Priscila Yamagami, juntamente com a equipe da Secretaria Municipal de Educação, em entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (27). 
 
“Aulas presenciais não acontecerão até essa data. A volta do ano letivo para toda a educação será no dia 8. Nada de atividades presenciais”, disse Priscila. 
 
Segundo a secretária de Educação, Rose Tonette, a pasta se reunirá com diretores de escolas no dia 29, com o objetivo de acolher estes profissionais e também planejar a organização das escolas. 
 
“Terá acolhimento afetivo, emocional, pois essa é nossa grande preocupação para esse retorno remoto. Pois nós sabemos o quanto esses profissionais estão tensos e ansiosos”. Os trabalhos de acolhimento continuarão nos dias 3, 4 e 5, com uma programação com os professores, juntamente com a organização pedagógica. Nos dias 8, 9 e 10 a programação atenderá os alunos e seus responsáveis. 
 
O secretário adjunto de Educação, Caio Collegari, informou que as escolas particulares e estaduais poderão retornar com as atividades híbridas somente a partir do dia 8. Entretanto, as instituições devem seguir os protocolos sanitários do município, respeitando 30% da capacidade.
 
Ele também informou que haverá pelo menos cinco equipes realizando vistorias técnicas nas escolas. Ao todo 15 pessoas serão divididas em cinco grupos, com três membros cada. A previsão é que seja realizada de 10 a 15 vistorias por dia. Nenhuma escola poderá estar em situação crítica em infraestrutura. Sendo assim, o secretário acredita que até o final do mês, as vistorias de adequação sejam cumpridas. 
 
“Tem que garantir ventilação e a distribuição de equipamentos de proteção individual. Cada criança deverá ter seu kit. Estamos avançando com a compra de viseiras para os professores. Tudo estará muito claro no nosso protocolo de segurança sanitária nas escolas”. 
 
Todo protocolo é definido pelo coletivo Brigada da Pandemia na Educação, que reúne cada representante do setor, como das escolas privadas, estaduais e também da saúde e do desenvolvimento social. Entretanto, o protocolo ainda está em fase de conclusão e será divulgado em breve.