Editorial

Ocupação de leitos

7 FEV 2021 • POR • 05h00
O combate à Covid-19 vem se mantendo com as medidas de restrições e, agora, com a vacina.
Mas, um ponto importante é acompanhar a taxa de ocupação de leitos por todo o Brasil para evitar que pacientes não tenham onde serem internados.
Em dezembro, a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) alertou que a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento aos pacientes graves da Covid-19 estava crescendo. Em muitos estados brasileiros, a taxa de ocupação nas Santas Casas e hospitais filantrópicos de alguns municípios estava acima de 80%.
A pandemia do coronavírus não está nem perto de ser controlada no Brasil, e prova disso são os dados da rede pública divulgados pelas secretarias de saúde dos estados. 
Ainda em dezembro, foi relatada a ocupação de mais de 80% dos leitos de UTI reservados à Covid-19 de cinco estados brasileiros: Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco.
Na semana passada, o DS divulgou dados da taxa de ocupação dos hospitais no Alto Tietê.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que os hospitais da região já ultrapassaram a marca de 65% na taxa de ocupação de leitos destinados para a Covid-19. 
A taxa de ocupação em toda a Grande São Paulo é de 66% na UTI e de 52,9% para enfermaria. Segundo a pasta, “a rede hospitalar segue com plenas condições de assistir casos graves do novo coronavírus”. 
O Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos possui 26 leitos para UTI.
Segundo dados do órgão estadual, a unidade registrou 53,8% de ocupação, na quarta-feira (3). 
O Hospital Luzia de Pinho de Melo, em Mogi das Cruzes, possui 24 leitos para UTI. 
A unidade registrou 67% na taxa de ocupação. 
No Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, os dois leitos da unidade intensiva destinados para Covid- 19 estão ocupados, segundo a pasta. 
Por fim, o Hospital Auxiliar de Suzano (HCFMUSP), registrou 50,2% na taxa no mês de janeiro. A unidade de saúde conta com 20 leitos de enfermaria, para pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado para Covid-19.
O órgão ressalta que as taxas de ocupação mudam no decorrer do dia por conta de alguns fatores, como altas, óbitos ou transferências para leitos de UTI ou enfermaria. 
É importante que esse acompanhamento continue sendo feito. Os municípios lutam para garantir o maior número de vacinados e ainda segue as medidas de restrições.