Cidades

Associação Comercial de Suzano lamenta prejuízos ao comércio com regressões de fases do Plano São Paulo

Setor comercial é um dos mais atingidos com a atual fase, já que ela estabelece ainda mais restrições de atendimento

3 MAR 2021 • POR Matheus Cruz - de Suzano • 12h04
Associação Comercial de Suzano lamenta prejuízos ao comércio com regressões de fases do Plano São Paulo - Arquivo/DS
A Associação Comercial e Empresarial de Suzano (ACE) avalia que as medidas de restrições referente à Fase Laranja do Plano São Paulo poderá comprometer ainda mais o comércio de Suzano e região. De acordo com a entidade, os empresários já estão sendo muito prejudicados pelas restrições impostas desde do começo da pandemia e a cada regressão, o planejamento financeiro fica ainda mais difícil.
 
O setor comercial é um dos mais atingidos com a atual fase, já que ela estabelece ainda mais restrições de atendimento. Os serviços considerados não essenciais são limitados por até oito horas por dia, além do atendimento presencial que fica restritos para até 40% da capacidade. Bares e restaurantes ficam impedidos de receber clientes e o horário máximo de atividade é até as 20 horas. 
 
A ACE destacou os prejuízos causados pelas restrições. “Sempre é muito ruim regredir de fase. Os empresários já estão sendo muito prejudicados pelas restrições impostas desde do começo da pandemia e fica ainda pior quando existe regressão. Isso atrapalha muito o planejamento das empresas que precisam se programar para conseguir atender seus clientes e esse vai vem de fases impede esse planejamento”, informou a entidade.
 
Desde o início da pandemia, a entidade vem trabalhando ativamente na comunicação com os comerciantes de Suzano. O objetivo é mostrar caminhos possíveis para “driblar” os prejuízos sem deixar de seguir os protocolos sanitários. A ACE faz comunicados constantes sobre as alterações através das redes sociais, bem como no WhatsApp e no site da entidade. Apesar dos prejuízos causados pelas restrições, a associação ressaltou a importância de que todas sigam cumprindo as medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos de saúde. “Pedimos para que todos os comerciantes e consumidores se previnam usando as regras recomendadas pela área de saúde tais como higienização das mãos, fazendo o uso de máscaras, respeitando o distanciamento e a redução de capacidade de atendimento nas lojas”.
 
Para ajudar nos trabalhos de auxílio aos comerciantes, a ACE também atua em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio). Como publicado pelo DS nesta semana, o Sincomércio também avalia como negativa a regressão para a Fase Laranja. 
 
Com a reclassificação, o sindicato estima que cerca de mil estabelecimentos da região – que correspondem a bares e restaurantes – deverão fechar suas portas definitivamente, além de pelo menos três mil funcionários que poderão perder seus empregos.
 
“Temos uma grande parceria com o Sincomércio e juntos orientamos os comerciantes sobre as melhores maneiras de minimizar as perdas dos empresários. Passando orientações e informações que possam contribuir para o menor impacto possível para as empresas”, destacou a ACE.