Cidades

Covid-19 preocupa, mas suzanenses têm esperança de melhora

DS entrevistou dez pessoas no Centro de Suzano, na manhã de segunda-feira

8 MAR 2021 • POR Thiago Caetano - de Suzano • 23h15
População vê na vacina esperança contra a Covid - Irineu Júnior/Secop Suzano
A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) ainda preocupa os suzanenses. Entretanto, a população mantém esperança de vencer a batalha contra o vírus. O DS entrevistou dez pessoas no Centro de Suzano. 
 
Grande parte dos entrevistados acredita na força do vírus e tem seguido as recomendações das autoridades. Contudo, alguns ainda não confiam na vacina. 
 
Solaine Rodrigues contou que sua mãe foi infectada pelo vírus e encontra-se internada atualmente. Sabendo da força do vírus, ela mostra preocupação e não tem dúvidas quando questionada se irá se vacinar. "Muita coisa que não precisava abrir, abriram. Essa doença é bastante perigosa, mas muitos ainda não acreditam. Vou me vacinar, com certeza", disse Solaine, que atua no setor da educação. 
 
Quem também teve conhecidos infectados pela doença foi Moacir dos Reis, de 53 anos. Sua irmã e seus sobrinhos estão recuperados da doença, fato que faz Moacir tomar bastante cuidado. No entanto, ele crê que a situação vai melhorar somente quando todos estiveram vacinados. "Enquanto não sair a vacina será difícil. As pessoas precisam trabalhar. Não é que não tomam cuidado, mas precisam trabalhar", opinou. Ele também garantiu que tomará a vacina. 
 
Não é o caso de Lucas Nunes, de 22 anos. Mesmo tomando os devidos cuidados, o jovem desconfia da vacina. "Foi produzida muito rápida e não vi ninguém totalmente imune após tomarem ela", disse. É o que também pensa Patrícia Silva. "Desconfio da vacina. Vou esperar um pouco mais". Entretanto, ela acredita em tempos melhores e critica quem está se descuidando. "Eu acredito que vai passar, mas a população não tem colaborado". 
 
O coronavírus proporcionou muitas perdas na vida de Luiza dos Santos. Até por isso, ela tem se protegido, lavando às mãos, usando máscara e sempre acompanhada do álcool em gel. "Faço a minha parte. Quando chegar a minha vez vou tomar a vacina. Vamos vencer essa doença que tirou a vida de muitas pessoas conhecidas. É muita tristeza", lamentou. 
 
O amigo José Pereira, de 84 anos, evita sair de casa quando não há necessidade. "Raramente saio de casa. Sai hoje por necessidade", conta. Ele ainda não foi vacinado, mas garante que tomará. "Vou tomar, com certeza", afirmou. 
 
Já o aposentado Valdomiro Matos resolveu sair. Isso, porém, não é sinônimo de descuido. "Só sai de casa hoje. Às vezes é bom sair de casa, mas precisa ter cuidado". Ele garante que também será vacinado. "Tem que se cuidar. E a vacina é o único remédio". 
 
Jesulina de Oliveira estava acompanhada de sua filha, Grazielle Oliveira. Ciente do momento, Jesulina tem evitado aglomerações. "Só saímos quando há necessidade. Viemos comprar material escolar para meu filho. Fora isso, evito ir em festas. Não vejo a hora de tomar vacina e se libertar", conta. 
 
Já Grazielle contou, que no início da pandemia, a sogra de sua prima perdeu a batalha contra o vírus. Para evitar uma situação pior, ela pede consciência das pessoas. "Não é porque a vacina está aí que vamos deixar de nos proteger. É chato ficar presa em casa, mas é necessário no momento". 
 
A sogra de Adriane Oliveira, de 20 anos, foi contaminada bem no início da pandemia. A jovem conta que ela preciso se afastar do trabalho e ficou em isolamento.
 
"Ela teve febre e muita dor. Precisou ficar afastada por muito tempo, mas está bem", explicou. Ela acreditava que a pandemia passaria de maneira rápida e se pudesse tomara o medicamento. "Apesar das minhas dúvidas, vai melhorar. Não esperava que ia demorar tanto. Se eu pudesse tomar, com certeza eu tomaria", finalizou.