Moradores da Rua José Lourenço Marques da Silva, no Centro de Poá, reivindicam melhorias na via. O DS foi até o local e constatou rachaduras, buracos e desnível na rua. O alto fluxo de veículos faz com que as estruturas das casas sejam abaladas, segundo os moradores. 

 

Um dos buracos está localizado em frente a casa do bancário Manuel Rocha. Na sua visão, os problemas surgiram após obras da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). “Esse remendo todo foi uma obra da Sabesp. Essa rua foi asfaltada. Melhorou bastante. Só que a Sabesp fez uma troca do sistema de água dos dois lados. Essa obra fez com que o asfalto começasse a rachar. Com o tempo formou buraco também”, explicou.

 

Outro problema é em relação ao desnível, que fica há poucos metros de sua casa. A passagem de veículos pesados faz as casas balançarem. A situação tem causado rachaduras em sua residência e também nas casas vizinhas. Ele não tem dúvida do que tem causado as rachaduras. “Casas novas suportam, mas as antigas sofrem muito. Aqui não temos sossego. O fluxo de veículos é muito grande”, afirmou.

 

Quem também reclama da situação é a aposentada Solange Lima. Ela pede uma solução imediata. “O fato de a casa ser antiga não justifica. Pagamos as contas em dia. Asfalto precisa sempre de reparo. É o mínimo”, disse.

 

Para Antônio Carlos o problema é antigo. Para o morador, o reparo feito pela Sabesp não foi realizado como deveria “A Sabesp abriu e não fez o reparo do asfalto como deveria. Ainda tem a marca dessa obra aqui. O asfalto foi cedendo e ficou nesse estado”.

 

Já Raimundo Souza Lima reclama dos gastos com reformas e teme por prejuízos maiores no futuro. “Precisam solucionar isso logo. Não tem condições de ficar assim. Isso vai acabar destruindo as nossas casas’, finalizou.

 

 

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo realizará recomposição do pavimento a fim de solucionar o desnível. Os reparos devem ser realizados na quinta-feira (2). A Sabesp solicitou ainda o número dos imóveis. O objetivo é avaliar se as rachaduras dentro das residências têm a ver com a obra realizada.

 

O DS procurou a Prefeitura de Poá que não respondeu até o fechamento desta reportagem.