Uma imagem rara, de 1952, divulgada no ano passado, mostra jogadores do Guarani Futebol Clube, equipe de futebol amador de Suzano, posando para fotos no campo do clube, situado na Avenida Senador Roberto Simonsen, no Jardim Imperador. Entre eles, está Arnaldo Madeira, avô do jogador. A foto foi publicada no portal Suzano Antigo.

 

A história é contada em um vídeo postado no Canal Douglas Pires, criado pelo próprio jornalista, onde ele conta histórias e curiosidades de Suzano. O vídeo ultrapassou a marca de 1.450 visualizações. “Quando essa foto foi postada, no ano passado, uma pessoa comentou que um dos jogadores da imagem é o avô de Neymar. Algumas deram atenção, outras não”, disse o jornalista no vídeo.

 

Essa pessoa é inscrita no canal e procurou o jornalista. Curioso, ele decidiu investigar a história. Pires conseguiu entrar em contato com membros da família, que confirmaram a informação. O homem da foto é pai de Nadine Gonçalves, mãe do jogador. Ainda no vídeo, é revelado que Madeira viveu em Suzano com sua esposa, chamada Ruthe, na Rua Odilon de Souza, também no Jardim Imperador. Além disso, fontes informaram o jornalista que Madeira era jogador de futebol. Ele era considerado craque, assim como o neto, considerado o melhor jogador brasileiro da atualidade e um dos melhores do mundo.

 

O jornalista conta que não conseguiu saber, exatamente, em qual imóvel o avô do jogador viveu, nem por quanto tempo morou na cidade. Familiares contaram ao jornalista que, quando criança, o jogador visitava o avô e até jogava bola na rua. 

 

De acordo Pires, os familiares guardam uma foto da época do atleta jogando futebol na via. Entretanto, eles não divulgaram a imagem. Neymar nasceu em Mogi das Cruzes, em 1992, e seu pai foi jogador do tradicional União Mogi. “Sou bastante desconfiado. Até então, nunca foi falado que o Neymar tinha familiares em Suzano”, afirmou Pires ao DS. 

 

Pires também descobriu que o tio-avô de Neymar também viveu em Suzano. O jornalista revela que ficou receoso de publicar o vídeo, com medo da temível “barrigada”, termo utilizado no jornalismo quando uma informação é divulgada de maneira equivocada. “Não tinha comprovação, um documento. Era só a palavra deles. E eram tão convincentes e passei acreditar que a história é verdadeira. São pessoas sérias e humildes. E resolvi divulgar de um jeito que não exponha eles”, explica.

 

Após a publicação, outra surpresa: Pires recebeu inúmeras mensagens pelo celular e nas redes sociais de outros familiares, e de pessoas próximas a eles, agradecendo o vídeo e homologando a história. O jornalista tenta obter mais informações e, se possível, fazer um novo vídeo sobre o assunto. “Fiquei feliz. Eles gostaram do vídeo e da maneira que escrevi. Eles homologaram a história. Estou tentando levantar novas informações para quem sabe fazer um segundo vídeo”, finalizou. 

 

Arnaldo Madeira é o primeiro entre os agachados