Cidades

Passageiros relatam dificuldades ao utilizar QR Code nas catracas

Uso dos terminais de autoatendimento é bem avaliado pelos usuários do trem, segundo apuração do DS

5 JUL 2022 • POR Guynever Maropo - de Suzano • 22h15
Passageiros de Suzano relatam dificuldade em fazer a leitura nas catracas - Regiane Bento/DS
O sistema de pagamento de bilhetes unitários por QR Code está ativo há mais de um ano, em todas as estações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Mas, os passageiros de Suzano relatam dificuldade em fazer a leitura nas catracas.
 
Nas estações é possível comprar o novo bilhete com QR Code nas bilheterias com funcionários, ou então em máquinas de atendimento automático. 
 
As bilheterias continuam aceitando apenas dinheiro em espécie, enquanto o automatizado permite o pagamento com cartão de débito e crédito.
 
O bilhete digital pode ser comprado pelo aplicativo TOP, disponível para Android e IOS.
 
O pagamento é feito com cartão de débito ou crédito e o passageiro pode comprar até 10 unidades por vez.
 
Os terminais de autoatendimento nas estações são a preferência dos passageiros. É o que conta a vendedora Ana Carolina, que prefere as máquinas a enfrentar fila na bilheteria. 
 
“O QR Code é fácil de adquirir, o problema está na catraca. Os passageiros têm dificuldade de centralizar e fazer a leitura. Atrapalha os demais gerando fila”, comenta. "A solução é ter atendentes auxiliando os passageiros com o QR code”, acrescenta a vendedora.
 
O Edmonson é o nome do antigo bilhete feito de papel parecido com cartolina e com uma fita magnética no meio. Para a atendente Amanda Silva, a adaptação ao QR Code ocasiona atraso aos passageiros na catraca.
 
“O outro tipo de bilhete era mais fácil de utilizar, a leitura era rápida. Os passageiros tentam por diversas vezes passar e não conseguem. Ocasionando as filas", diz.
 
Com a troca para o QR Code a transferência do trem para o metrô foi facilitada aos passageiros. Mesmo assim, a leitura do novo bilhete é mais lenta, de acordo com o estoquista Felipe da silva.
 
O estoquista utiliza poucas vezes o transporte público e normalmente faz a compra pela bilheteria física. “Mesmo com maior aderência ao terminal de autoatendimento. As filas de bilheterias são grandes. A vantagem foi facilitar a transferência entre os transportes”, comenta.
 
A estudante Adriana Chaga utiliza o cartão Top, mas já usou o QR Code e teve dificuldade de fazer a leitura. “Vejo outros com dificuldade de fazer a leitura do QR Code, pelo impresso e no celular”, disse.
 
A opinião é a mesma compartilhada pela professora Gabriela Arabana. Ela costuma comprar o bilhete pelo celular para evitar filas. No entanto, tem medo de ser roubada quando estiver fazendo a leitura na catraca.
 
“Prefiro comprar pelo aplicativo. Mas fico com medo de fazer a leitura e roubar meu celular “, conta.