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Desenvolvimento do Alto Tietê é impulsinado pelas micro e pequenas empresas

São cerca de 168 mil estabelecimentos de diversos setores, de acordo com o Escritório Regional do Sebrae-SP Alto Tietê

27 JUN 2025 • POR da Região • 10h00
Desenvolvimento do Alto Tietê é impulsinado pelas micro e pequenas empresas - Divulgação

Eles estão presentes em todos os momentos do dia — seja no pão do café da manhã, da roupa para um aniversário ou no corte de cabelo. Os micro e pequenos negócios desempenham um papel estratégico na economia local, gerando empregos e riqueza. Na área atendida pelo Escritório Regional do Sebrae-SP Alto Tietê, eles somam cerca de 168 mil estabelecimentos dos mais variados setores. Neste 27 de junho, quando se celebra o Dia Internacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), o Sebrae-SP reforça a relevância do segmento para o desenvolvimento regional. 

Apenas nos primeiros cinco meses do ano, o Alto Tietê ganhou 21 mil novos pequenos negócios — número 37% maior do que o registrado no mesmo período de 2024, quando 15 mil abriram as portas, segundo informações do Mapa de Empresas. 

De acordo com a gerente regional do Sebrae-SP Gilvanda Figueirôa, as MPEs representam uma fatia essencial da estrutura econômica do Alto Tietê. “Os pequenos negócios são protagonistas na rotina das cidades e mostraram, especialmente durante a pandemia, sua relevância e importância. O Sebrae-SP conta com soluções para apoiá-los e fazer com que cresçam com qualidade e estrutura”, afirmou. 

Em 2024, de cada dez empregos formais, sete foram criados pelas MPEs. Elas também respondem por 26,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No Alto Tietê, setores como salões de beleza, lojas de vestuário, transporte, construção civil e alimentação lideram o ranking de empresas abertas. 

O desejo de empreender motivou os administradores de empresas Katia Zimiano e Marcos Rogério Zimiano a fundar, há 14 anos, a LED Solutions, em Mogi das Cruzes. Na época, o setor de iluminação por LED dava seus primeiros passos no Brasil, e o casal decidiu apostar nessa oportunidade para inaugurar o primeiro comércio dedicado exclusivamente à iluminação na cidade. 

“Já atuava no mercado corporativo há 21 anos e cheguei a um ponto em que não havia mais espaço para crescer. Tínhamos uma reserva financeira e o segmento de LED estava em ascensão. Foi uma grande mudança — saí de uma empresa de itens de higiene pessoal para entrar em um setor totalmente novo”, relembra Marcos Zimiano. 

Desde o início, um dos maiores desafios foi estruturar um planejamento sólido para o negócio. “Empreender exige organização. É preciso cuidar do fluxo de caixa, entender os detalhes operacionais e manter o foco. Quem tenta fazer tudo ao mesmo tempo não faz nada direito. Ter uma base bem construída é o que garante o crescimento e a sustentabilidade da empresa, especialmente diante de uma economia instável como a nossa”, completa o empresário.