Políticas públicas para mulheres
A discussão em torno de políticas públicas para proteção às mulheres foi realizada nesta semana. Suzano sediou na quinta-feira (26/06) a primeira edição do Fórum Regional de Mulheres – Vozes que Transformam.
A iniciativa é inédita da Câmara Técnica de Políticas Públicas para Mulheres do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat+). Em Suzano, o evento reuniu representantes de destaque na segurança pública, na Justiça e na vida pública da região, com o objetivo de fomentar o fortalecimento das políticas públicas voltadas ao público feminino.
A programação incluiu a roda de conversa “Vozes que Transformam”, mediada pela presidente do Fundo Social de Solidariedade de Suzano, a primeira-dama Déborah Raffoul Ishi, e pela coordenadora da câmara técnica e primeira-dama de Arujá, Clau Camargo.
É preciso destacar a importância do evento como um marco regional que busca, sobretudo, discussão de propostas de proteção às mulheres.
As cidades unem forças com os municípios do Alto Tietê para ampliar políticas sérias e eficazes que garantam dignidade e oportunidades.
De acordo com o Condemat, o fórum será uma plataforma itinerante e articulada, que vai circular por diferentes cidades da nossa região, promovendo escuta e conexão entre mulheres de diversas frentes. “A união dos municípios é fundamental para que nossas ações tenham ainda mais impacto”.
Por todo o País, as brasileiras contam com uma rede de serviços do Governo Federal criada especialmente para protegê-las contra as violações de direitos, facilitar o acesso ao mercado de trabalho, encaminhá-las para uma série de políticas públicas socioassistenciais e promover a igualdade salarial. Há, ainda, diversas ações voltadas para a prevenção à violência doméstica e ao feminício.
Entre as medidas, já foram construídas oito Casas da Mulher Brasileira, Centros de Referências da Mulher, uma unidade de atendimento às mulheres indígenas e celebrado um Pacto Nacional de Prevenção ao Feminicídio. Também houve a retomada o Programa Mulher Viver sem Violência, a aprovação da Lei da Igualdade Salarial e diversas outras iniciativas. O documento também aponta a meta de construir 40 novas unidades de apoio e acolhimento e equipar 17 Centros de Referência.