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Censo: número de pardos e pretos residentes em Suzano cresce

Brancos são maioria, enquanto indígenas e amarelos são minoria, segundo informações do IBGE

20 JUL 2025 • POR Gabriel Vicco - da Reportagem Local • 16h00
Censo: número de pardos e pretos residentes em Suzano cresce - TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL

O número de pardos e pretos residentes em Suzano cresceu, de acordo com o Censo de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados se comparam ao Censo anterior, realizado em 2010.

De acordo com a pesquisa, a cidade contava, em 2022, com 307.429 residentes. Desse total, pardos eram 41,2% e pretos representavam 9,7%. Em 2010, essas populações representavam, respectivamente, 37,4% e 6,9% dos 262.480 residentes da cidade.

Os brancos ainda são maioria, representando 46,8% da população residente de Suzano. O número diminuiu consideravelmente em relação ao levantamento de 2010, quando essa população representava 52.4% dos residentes suzanenses.

As raças indígenas e amarelas seguiram como minorias. Os amarelos diminuíram, saindo de 3,1% em 2010 para 2,2% no último Censo. Os indígenas permaneceram representando 0,1% dos residentes suzanenses. De acordo com o Censo, eram 340 pessoas indígenas na cidade em 2022.

Em relação à idade, a média dos residentes de Suzano é de 34 anos. A única cor ou raça que fica abaixo dessa média é a parda: com 33 anos. Os brancos ficam exatamente na média e as demais cores ficam acima.

Os pretos residentes de Suzano têm, em média, 36 anos. Já entre os indígenas, a média é de 39 anos. A raça que tem a média mais alta é a amarela, com 50 anos de idade.

Favelas e comunidades

De acordo com o Censo Demográfico de 2022, a cidade de Suzano tem 6,8% de sua população total residindo em favelas ou comunidades urbanas, com uma idade média de 28 anos.

A representação de cores e raças nas favelas de Suzano têm uma inversão em relação aos residentes no geral da cidade. A maioria dos moradores de favelas ou comunidades são os pardos, representando 53,5% dos residentes totais.

Depois aparecem os brancos, que representam 33,7% dos moradores de favelas e comunidades. Os pretos têm uma representatividade de 12,3% nesse tipo de residência.

Os amarelos e indígenas representam uma fatia pequena de moradores de favelas e comunidades, com 0,19% e 0,15%, respectivamente.