TCE registra 258 alunos com deficiência em 5 escolas estaduais sem acessibilidade no Alto Tietê
Tribunal de Contas inspecionou três escolas em Suzano e uma em Poá, Mogi e Itaquá
25 JUL 2025 • POR Fernando Barreto - da Região • 05h00
Escola Luiz Bianconi foi uma das três em Suzano inspecionadas - Reprodução/Google Maps
Inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) em seis escolas estaduais do Alto Tietê constatou que cinco não possuem acessibilidade para alunos com deficiência. São 258 alunos com alguma deficiência nas cinco escolas, e no total 315, somando as seis escolas inspecionadas. Os dados constam em relatório divulgado pelo órgão.
O relatório do Tribunal de Contas aponta para: 225 alunos com deficiência geral (DG), 53 com deficiência física (DF), 14 cadeirantes, 19 com deficiência visual (DV) e 4 cegos.
A única escola das seis com acessibilidade é Condomínio Residencial Village, em Itaquá. A unidade escolar consta como tendo acessibilidade. Na escola estudam 41 alunos com deficiência geral, 13 com deficiência física, dois cadeirantes e um com deficiência visual.
Em Mogi a escola inspecionada foi a Pedro Malozze, que não possui acessibilidade. A escola conta com 5 turmas com atendimento educacional especializado (AEE) para deficiente visual. São 31 alunos com alguma deficiência, seis com deficiência física, três cadeirantes, sete com deficiência visual e um cego.
Outra escola inspeciona foi a Professora Nanci Cristina do Espírito Santo, em Poá. A escola conta como sem acessibilidade, mas possui uma turma com AEE para DV. A escola possui 39 alunos com deficiência geral, seis com deficiência física, um cadeirante, quatro com deficiência visual e um cego.
Por fim, em Suzano foram três escolas inspecionadas, todas sem acessibilidade. A primeira, Luiz Bianconi, possui 29 alunos com deficiência geral, 11 com deficiência física, três cadeirantes, e três deficientes visuais.
Outra escola é a Professor Gilberto de Carvalho, que possui cinco salas com AEE para deficientes físicos. A escola possui 50 alunos com deficiência geral, 12 deficientes físicos, dois cadeirantes, um deficiente visual e um cego.
Por fim, a escola Professor José Papaiz, com 35 alunos com deficiência geral, cinco com deficiência física, três cadeirantes, três com deficiência visual e um cego.
Outros dados
Em outra parte do relatório do Tribunal de Contas, aparecem Mogi e Itaquá como “municípios destacados que não oferecem AEE em deficiência física”.
Em Mogi são 48 escolas com demanda potencial de AEE em deficiência física, onde estudam 98 alunos. E em Itaquá são 38 escolas com 141 alunos.