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Condemat+ assina carta coletiva 'Mulheres pelo Clima e Biodiversidade' para a COP30

Documento elaborado pela Anamma Mulheres reúne diretrizes para garantir justiça climática com equidade de gênero

14 NOV 2025 • POR da Região • 21h00
Condemat+ assina carta coletiva 'Mulheres pelo Clima e Biodiversidade' para a COP30 - Divulgação/CONDEMAT

O Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê e Região (Condemat+) formalizou sua adesão à Carta Coletiva “Mulheres pelo Clima e Biodiversidade: Propostas para a COP 30 e Agendas Locais”, documento elaborado pelo Diretório da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma - Mulheres) e construído com o apoio do consórcio durante os debates realizados nos Fóruns Brasil de Gestão Ambiental (FBGA) 2025, em Holambra (SP) e Campinas (SP).

A carta reúne diretrizes para garantir justiça climática com equidade de gênero, defendendo participação paritária nas decisões, financiamento climático com enfoque de gênero, cidades resilientes e inclusivas, valorização da agricultura familiar e dos saberes tradicionais, além de educação climática que fortaleça a liderança feminina.

A coordenadora da Câmara Técnica de Gestão Ambiental e Sustentabilidade do Condemat+, Solange Wuo, que também é diretora de Meio Ambiente de Suzano, secretária executiva da Anamma SP e dirigente da Anamma Nacional, é co-autora do documento e esteve presente nos FBGA, onde integrou o painel “Direito Ambiental e Compliance: Aspectos Normativos e Legais como Instrumentos de Regulação”, realizado em maio. Pelo consórcio, a secretária de Meio Ambiente e Recursos Naturais de Poá, Claudete Canadá, também participa da Anamma.

De acordo com Solange, com a assinatura, o Condemat+ reforça seu compromisso com políticas climáticas que valorizam o protagonismo feminino, contribuindo para que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) avance em justiça climática e igualdade de gênero. “Esta carta nasce da união de mulheres que vivem a realidade dos territórios e entendem que a justiça climática só será possível quando a equidade de gênero fizer parte das decisões. É um chamado para que a COP30 reconheça e amplifique essas vozes”, reforçou a coordenadora.