LANCE LIVRE 27-12-2025
Armadilhas contra a dengue
A Secretaria de Saúde iniciou a primeira fase da instalação de armadilhas contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya nos bairros Vila Amorim e Vila Urupês, locais de maior incidência do inseto.
Iniciativa
A iniciativa é fruto da capacitação para Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e profissionais da Divisão de Controle de Zoonoses, na Unidade de Saúde da Família (USF) Marsal Lopes Rosa, na Vila Urupês, realizada na terça-feira da última semana (09/12), com o objetivo de reforçar o combate à dengue por meio de uma nova estratégia de atuação.
Dispositivo
O dispositivo funciona por meio de um balde com água, que atrai a fêmea do Aedes aegypti para o depósito dos ovos. Ao acessar o recipiente, o inseto entra em contato com uma gaze especial com um produto específico que o contamina e impede o desenvolvimento das larvas, contribuindo para a diminuição da população de mosquitos transmissores da doença.
Propagação
A ação também favorece a propagação da substância ativa para outros focos do vetor. Após o contato com o produto, a fêmea se desloca para diferentes criadouros, como pneus, vasos e calhas, levando o agente para esses locais e ampliando o controle de insetos e larvas, inclusive em áreas onde as equipes não conseguem atuar diretamente.
Ferramenta
Essa ferramenta é avaliada como valiosa para o controle de vetores, sendo usada em residências, condomínios, hospitais e resorts, como forma de reduzir significativamente a população de Aedes aegypti. É considerada uma solução ecológica, que não utiliza energia elétrica e não prejudica outros insetos. A coordenadora da Divisão de Controle de Zoonoses, Priscila Arap, lembrou que a iniciativa terá continuidade nas próximas semanas.