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Jornal Diário de Suzano - 15/03/2025
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Opinião

Tipos de chefes que ninguém gosta de trabalhar

02 setembro 2015 - 08h00

Jorge LordelloChefe no trabalho é como vizinho, a gente não escolhe, ganha. A pesquisadora Margarida Barreto, após entrevistar empregados que foram vítimas de humilhações e assédio moral no trabalho, fez classificação bem humorada das modalidades de chefes agressivos: 1)Chefe Profeta: aquele que exalta suas próprias qualidades e tem a missão de enxugar a máquina; por isso demite indiscriminadamente mas humilha com cautela 2)Chefe Pit Bull: agressivo e violento. Demite friamente e humilha por prazer 3)Chefe Troglodita: é o chefe brusco, que não admite discussão e não aceita reclamações 4)Chefe Tigrão: esconde sua incapacidade com atitudes grosseiras e necessita de público, pois quer ser temido por todos 5)Chefe Grande Irmão: inicialmente banca o protetor para depois atacar. Se aproxima de mansinho, entra na intimidade do trabalhador e na primeira oportunidade usa o que sabe contra ele para rebaixá-lo ou demiti-lo. Você deve ter achado engraçado tais classificações e, talvez, reconhecido nesses personagens alguns chefes que já passaram por sua vida profissional. Realizei pesquisa com diversos funcionários que foram vítimas do Assédio Moral em empresas e levantei algumas frases discriminatórias e humilhantes, que passo a transcrever: a) "Você é mesmo complicado... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... só você na empresa não consegue cumprir essas tarefas!" b) "É melhor desistir! É muito difícil para você. Esse trabalho é pra gente que tem garra! Não é para gente mole não! " c) "A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha! Lugar de gente doente é no hospital". d) "Você me enganou com seu currículo... É um mentiroso mesmo. Não sabe fazer metade do que colocou no papel" e) É muito encrenqueira! É histérica! É mal casada! Não dormiu bem... é falta de homem em casa! Os relatos que acabo de passar são tristes e, infelizmente, comuns em empresas que não agem preventivamente contra o assédio moral. A solução é essa; agir preventivamente para que processos de humilhação e perversidade não germinem no ambiente da trabalho.

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