Atualizado às 9h53
O advogado, de 38 anos, preso por atropelar e matar o estudante Vinicius Silva Martins, de 20 anos, na noite dessa quarta-feira, 18, na Avenida Brasil, no Jardim Monte Cristo, em Suzano, afirmou à Polícia Civil ter bebido de quatro a cinco garrafas de cerveja antes de dirigir. Ele ainda confessou que o grave acidente, o qual terminou com a morte do jovem, ocorreu após ter batido em outro carro na Rua Prudente de Moraes (SP-66).
O teste do bafômetro apontou que o advogado tinha 0,57 miligramas de álcool por litro de ar expelido, sendo que o permitido por lei é de 0,3 miligramas, o que indicou estar muito acima do limite permitido pela lei.
Segundo a polícia, o advogado Filipe Domingos Bueno de Lima ainda relatou sobre a dinâmica do grave acidente. Primeiro, ele afirmou que seguia pela Rua Prudente de Moraes (SP-66), uma das principais vias da cidade, quando bateu em outro carro. Foi então que fugiu pela Avenida Brasil, sentido Poá.
Quando chegou próximo à divisa, após percorrer um trecho de aproximadamente dois quilômetros, o advogado perdeu o controle e atravessou o canteiro central. O estudante, que estava na calçada, foi atingido violentamente e morreu no local. Além disso, duas agências de carros ficaram danificadas, depois de o veículo do advogado capotar.
Policiais Militares (PMs) foram até o local e encontraram o veículo capotado. O advogado ficou preso pelo cinto de segurança, e teve ferimentos leves. Ele foi atendido no Pronto-Socorro (PS). A respeito do acidente, o suspeito disse não se recordar do capotamento, tampouco do atropelamento.
De acordo com a polícia, o suspeito responderá por homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, com três agravantes. Ele foi preso em flagrante pelo crime.
O DS apurou que o advogado não recebeu nenhuma multa desde 2018. A pesquisa relacionou todo o tipo de infração, como excesso de velocidade, parada em local proibido etc.