Um Guarda Civil Metropolitano de São Paulo foi preso na segunda-feira, em Mogi das Cruzes, por ser o responsável pelos armamentos de uma quadrilha que roubava e explodia caixas eletrônicos no Estado de São Paulo. Inclusive, caixas situados no Terminal de Ônibus Central e em um supermercado de Mogi das Cruzes foram alvos do bando.
A Justiça concedeu a prisão preventiva do guarda depois do pedido da polícia. As acusações serão analisadas pela Guarda Municipal de São Paulo, e se forem positivas, o guarda será demitido. Já a quadrilha foi presa no começo deste mês durante operação da Delegacia Seccional da cidade. Na operação, dez suspeitos foram presos.
De acordo com o delegado e responsável pelo caso, Alexandre Batalha, o guarda negou envolvimento na quadrilha, mas em sua casa foram encontrados armamentos.
“Ele foi preso, mas nega ter participação na quadrilha. A prisão aconteceu na própria casa dele e é preventiva”, comenta.
Além disso, um dos presos na operação do começo deste mês é genro do guarda. Ainda, por ele fazer parte do sistema público, o bando acreditava que seria difícil serem descobertos.
OPERAÇÃO
Na operação realizada no começo deste mês, dia 4, nove suspeitos foram presos em São Paulo Capital e um em Mogi. Eles estavam em posse de drogas, munições, pistolas e um fuzil AK-47.
As acusações são por sete casos de explosões de caixas eletrônicos em Mogi das Cruzes, Cajamar, Várzea Paulista, Valinhos, Campinas, Itararé e Itatiba.
Em declarações, o delegado Alexandre Batalha, um dos responsáveis pela operação, afirmou que outros casos poderão ser solucionados a partir dessas prisões. “Com essas prisões, poderemos solucionar outros casos similares”.
Ainda, apurações de investigadores envolvidos no caso revelam que a quadrilha tinha como próximos alvos as cidades de Salesópolis, Jacareí, Aparecida, Itanhaém e São Roque.