Atualizado às 15h42
A Justiça manteve a prisão preventiva do homem suspeito de entrar no Fórum de Mogi das Cruzes com um arsenal de facas, entre outros itens, durante a terça-feira à tarde, 10. A decisão foi dada nesta quarta-feira, 11, após audiência de custódia. O DS aguarda posicionamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP) se uma investigação será aberta para verificar um possível ataque a um funcionário do local.
O episódio de Mogi é o segundo ocorrido numa repartição do Poder Judiciário esta semana. O primeiro foi no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.
Por telefone, a assessoria da SSP disse que estava aguardando posição da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes sobre uma eventual investigação a respeito de um possível atentado no fórum mogiano.
Entenda o caso
Policiais militares prenderam um homem, de 28 anos, com uma arsenal de facas e canivetes. Além de armas brancas, o indivíduo carregava consigo cinto tático, lanternas, cassetetes portáteis, algema, além de uma centena de canetas.
Segundo a PM, o homem saiu de Campinhas, com a tia e uma advogada, para fazer um inventário da família no município mogiano. Para chegar à região, eles teriam vindo de transporte público. A descoberta dos itens, porém, foi por acaso.
Segundo a polícia, o homem teria contado que estava portando facas. Os objetos foram entregues. Um PM, porém, ficou o acompanhando, já que tal indivíduo, depois de entregar os itens, caminhou em direção à 1ª Vara Cível.
Policiais solicitaram reforço. Houve uma nova busca ao homem. Foi então que o arsenal de facas de diferentes modelos, como de caça, por exemplo, foram encontrados. Aos PMs, o indivíduo disse que tinha esses objetos eram para a defesa pessoal. Disse ainda que não tinha a intenção de atacar ninguém.
À respeito das 112 canetas de diferentes modelos, o homem só comentou que era um colecionador. Os itens estão avaliados em cerca de R$ 3 mil, de acordo com estimativas da PM.
O homem responderá pelo crime de atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública. A pena varia de um a cinco anos de prisão.