Eleita deputada federal com 264.013 votos, a policial Kátia Sastre está sendo questionada pelo uso da imagem em campanha na qual impede um assalto em frente a uma escola em Suzano, em maio deste ano. Na ocasião, ele atirou e matou o assaltante.
A mãe do suspeito, a cozinheira Regiane Neves da Silva Ferrari disse, em entrevista ao Jornal Folha de S. Paulo, que reconhece que a policial estava fazendo o “serviço dela”, mas questiona a exploração da imagem da morte do filho durante a campanha eleitoral.
“Como policial, ela podia matar, eu também ia tentar proteger os pequenos numa situação como aquela”, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo.
Kátia estava de folga e acompanhava a filha de sete anos na escola, reagiu ao crime e matou o ladrão com três disparos.
Segundo a mãe do assaltante, ao exibir a cena na propaganda eleitoral, dia após dia, “torturou a família de um modo terrível”.
O escritório de Advocacia J. Beraldo é quem está cuidando do caso.
O pedido é de uma indenização de R$ 477 mil na ação (o equivalente a 500 salários mínimos).
Kátia Sastre ficou conhecida como a “Mãe PM”, ao evitar o assalto na porta da escola no Dia das Mães.
Neste sábado (13), a assessoria de imprensa da deputada eleita informou ao DS que ela ainda não foi notificada do processo.