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Polícia

Pedreiro foi emboscado e tem corpo queimado com gasolina, diz família

Polícia Civil tenta entender quais motivos levaram para vítima ter sido atacada com crueldade

23 outubro 2018 - 18h00Por Marcus Pontes - de Suzano

Atualizado às 18 horas

O pedreiro Claudomiro Fernando da Silva, de 41 anos, foi emboscado, espancado e teve o corpo queimado com gasolina. O ataque aconteceu, na madrugada de domingo (21), em um terreno baldio no Jardim Carmen, em Suzano. A vítima chegou a ser socorrida com vida ao hospital, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã dessa segunda-feira (22).

Ao DS, o ex-cunhado da vítima disse que ele não tinha inimigos e era querido por moradores do bairro. Segundo o auxiliar de enfermagem Emerson William Paulino, a vítima trabalhou durante o dia na casa da ex-sogra e, por volta das 13h30, foi embora para descansar. "Ele voltou por volta das 17h30, com uma garrafa de um time de futebol, para dar a minha sobrinha. Brincou com todo mundo e foi para a casa. O filho dele o viu pela última vez no Jardim Fernandes, por volta das 18h40", explicou.

A família, porém, não sabe para onde Silva teria ido. Ele não tinha o hábito de ficar na rua tarde da noite. "Ela não era de ficar na rua. Quando dava 21 horas, ele já estava na casa dele. A mãe dele confirmou isso", relatou Paulino.

Encontro

O pedreiro foi encontrado por vizinhos em um terreno baldio, que dá acesso ao Jardim Fernandes. O ex-cunhado da vítima foi o primeiro da família a prestar os primeiros socorros. "Por não terem encontrado o filho do Claudomiro (vítima), esses conhecidos vieram à nossa casa lá pelas 2 horas. Fui até o terreno e o vi nu, com ferimentos de espancamento e queimaduras graves", relembrou o auxiliar de enfermagem.

Para a família, o pedreiro foi emboscado por criminosos. "A gente deu o primeiro atendimento. Depois, ligamos para a PM (Polícia Militar). Depois de 5 minutos, o Corpo de Bombeiros veio e o levou consciente ao hospital. Ele (Claudomiro) dizia que era uma boa pessoa e não tinha feito nada a ninguém. Não sabemos o que pode ter ocorrido", frisou. 

O pedreiro permaneceu hospitalizado por quase 19 horas. Familiares chegaram a fazer duas visitas (manhã e noite). No entanto, em razão dos ferimentos, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. O sepultamento da vítima ocorreu no Cemitério do Raffo. 

O caso será investigado pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes. Investigadores tentam descobrir quais foram os últimos passos do pedreiro, para descobrir se ele foi seguido ou levado até o terreno baldio, aonde foi atacado.