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Jornal Diário de Suzano - 17/04/2024
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Polícia

Polícia Civil prende estelionatário que pode ter feito mais de 500 vítimas na região

Maior parte das vítimas eram empresários de Suzano, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos

30 agosto 2018 - 17h21Por Marcus Pontes - de Suzano

A Polícia Civil de Suzano prendeu, nesta quinta-feira (30), um estelionatário apontado como responsável por mais de 500 golpes ao longo de 20 anos no Alto Tietê. Os crimes consistiam em falsificar notas promissórias e, sob falsa alegação de protesto em cartórios, extorquir empresários da região. Segundo o delegado Cleverson Omena, responsável pelo caso, o golpista identificado como Alexandre Vilela Lopes, 47 anos, usava o nome de um primo falecido ainda na infância chamado Marcos Paulo Vilela. 

O golpista foi preso por investigadores do 2º Distrito Policial (DP) do Boa Vista. A ação ocorreu na Estrada de Santa Isabel, em Itaquaquecetuba. Os golpes somente foram descobertos, após um empresário da região pedir ajuda dizendo estar sendo extorquido e chantageado. Esta seria a terceira vez que entregaria uma quantia em dinheiro para o criminoso. 

Para poder pegá-lo em flagrante, os policiais aguardaram a vítima entregar o valor solicitado. Foi aí que a prisão foi feita. O valor a ser entregue não foi divulgado. A extorsão seria como tantas outras, mas, a maior surpresa da polícia estaria por vir, quando foram realizar buscas na casa do estelionatário. 

Um imóvel simples guardava expressiva quantidade de notas promissórias falsas. Havia cheques falsificados, entre outros documentos que ainda estão sendo analisados pela polícia. "Não conseguimos mensurar o número exato de vítimas, sobretudo, cremos ser mais de 500. São muitos documentos, a maior parte falsa. O que levantamos, até o momento, é que há vítimas desde 2011. Isso porque tanto o nome falso como o número de telefone usado para aplicar os golpes, o qual o celular foi apreendido, eram citados", explicou Omena. 

Os crimes podem ocorrer desde a década de 1990. Uma nota promissória, com um cheque, no valor de R$ 270 datava o ano de 1998. Até o fechamento desta reportagem, o DS não havia localizado o advogado do suspeito.