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Região

Aposentados de Mogi e Suzano são contra Reforma da Previdência

Categoria acredita que atualmente é difícil alguém ingressar hoje com as medidas impostas para a aposentadoria integral

11 dezembro 2017 - 08h31Por Lucas Lima - da Região
Os Sindicatos Nacional dos Aposentados - de Suzano e de Mogi das Cruzes- discordam com a reforma da Previdência do presidente da República, Michel Temer (PMDB). De acordo com a categoria, a proposta acaba com o direito dos aposentados e dos futuros trabalhadores que vão se aposentar. Eles acreditam que é difícil alguém ingressar hoje com as medidas impostas para a aposentadoria integral.
 
A proposta da reforma da Previdência estabelece uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria dos trabalhadores. Se aprovadas, as novas regras vão atingir trabalhadores tanto do setor público quanto do setor privado. Entre as principais medidas propostas pelo texto, o tempo de contribuição vai aumentar. 
 
Segundo o diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados de Mogi das Cruzes, José Benedito de Souza, os resultados esperados da reforma são interessantes. Porém, ele descarta como positivo a ação de estender a contribuição aos trabalhadores. "O que apresentam para nós não é válido. Isso porque são muitos anos de trabalho para se ganhar o teto, sendo que muitos não vão conseguir nos dias de hoje", argumentou. 
 
Ele comentou que a tecnologia tem atrapalhado nesse sentido. "Se fizermos as contas, 40% dos desempregados atualmente é por causa da tecnologia. Não existe mais funcionários em uma mesma empresa há muitos anos. Os servidores ficam pouco tempo e já são dispensados, o que prejudica a aposentadoria deles. E quanto mais fica velho, dificilmente consegue arrumar outro emprego", frisou. 
 
Desde 2000 em Mogi, a subsede realiza há cinco anos protestos em favor ao direitos dos aposentados em 24 de janeiro, quando é comemorado a data da categoria. Nos últimos anos, mais de mil pessoas compareceram na manifestação, que acontece na Avenida Paulista, em São Paulo.
 
Em Suzano, o coordenador da subsede Alcides Paulo disse que a reforma deveria ter um olhar mais cuidadoso com os aposentados. "Somos contra a reforma porque ela quer começar mexendo a partir dos aposentados, uma classe humilde", completou. 

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