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Região

Aumento de 3,5% na conta de água afetará 314 mil imóveis; ligações clandestinas caem

Companhia recebeu autorização da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) para reajustar as tarifas vigentes

27 maio 2018 - 14h11Por Lucas Lima - da Região
Com o aumento de 3,5% no valor da conta de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), 314.437 imóveis do Alto Tietê serão afetados. Deste total, Suzano é a cidade que mais registra propriedades, com 79.100. Os dados são referentes a dezembro de 2017. 
 
Conforme publicado na última quinta-feira pela Sabesp, a companhia recebeu autorização da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) para reajustar as tarifas vigentes em 3,5%. 
 
A medida será aplicada a partir de 10 de junho, 30 dias depois de ser publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. As novas tarifas farão com que a conta de água residencial, para consumo de até 10m³/mês, passem de R$ 24,15 para R$ 25. Para os clientes enquadrados na tarifa social, o valor passará de R$ 8,19 para R$ 8,48. Para o setor industrial e comercial o valor passará de R$ 48,50 para R$ 50,20 para consumo até 10m³/mês.
 
Região
 
Além dos 79.100 imóveis que serão afetados em Suzano, há mais 235.337 espalhados pela região. 
Depois da cidade suzanense com o maior número de propriedades abastecidas pela Sabesp, vem Itaquaquecetuba com 94.221. Em seguida aparece Ferraz de Vasconcelos, com 46.613. Poá fica terceira posição com 33.366 imóveis. Arujá registra 26.897, Santa Isabel tem 11.665, Guararema conta com 8.625. 
Biritiba Mirim tem 6.829, Salesópolis com 3.777 e Mogi das Cruzes - somente bairros da divisa com Suzano e Itaquaquecetuba -, que tem 3.344.
 
Último reajuste
 
O último aumento da tarifa de água, de 7,88%, acontece em novembro de 2017. 
O reajuste faz parte da revisão tarifária da Sabesp, feita a cada quatro anos.

Ligações clandestinas

O número de ligações clandestinas de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) caiu 69,18% entre 2016 e 2017 no Alto Tietê. Em 2016, a empresa identificou 2.391 irregularidades. No ano passado foram constatadas 737 fraudes. Neste ano, de janeiro a abril, foram registradas 303 irregularidades.


Para identificar as fraudes, a Sabesp informou que trabalha com o apoio da polícia e com equipes da empresa que monitoram o consumo e vistoriam os imóveis. Além disso, conta com a colaboração dos próprios moradores, que podem relatar casos suspeitos pelo telefone 195 ou pelo Disque-Denúncia (telefone 181). Em ambos os casos a chamada é gratuita e não exige a identificação de quem está dando as informações. 

De acordo com a Sabesp, o crime de furto de água é tipificado no artigo 155 do Código Penal, que prevê de um a quatro anos de reclusão. A pena pode subir para até oito anos de cadeia caso haja qualificação - como quando há participação de duas ou mais pessoas ou destruição de equipamentos. Os imóveis flagrados com irregularidades podem ter o fornecimento de água suspenso e o responsável também deve pagar pelo volume de água desviado. 


Em 2016, aproximadamente 187 milhões de litros de água foram desviados nas cidades do Alto Tietê entre janeiro a outubro de 2016. Na época, foram identificadas 1.985 fraudes nas cidades de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis, Suzano e bairros da divisa de Mogi. 

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