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Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
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Região

Centros de Detenção Provisória da região apreendem 55 celulares em 2019

Unidade de Suzano lidera no quesito de apreensões, com 50 celulares no período de janeiro a novembro deste ano

09 dezembro 2019 - 22h19Por Isabelle Santini - da Região
Os Centros de Detenção Provisória (CDPs) de Suzano e Mogi das Cruzes registram, de janeiro a novembro deste ano, a apreensão de 55 celulares. Desse total, 20 foram encontrados com detentos dentro das celas. O balanço de apreensões foi apresentado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). 
 
Levantamento da SAP aponta que setembro foi o mês no qual mais celulares foram encontrados por agentes penitenciários. Em Suzano, por exemplo, foram 25. A maioria fora das celas: 21, contra quatro já no interior da unidade prisional. A grande quantidade de celulares apreendidos no mês se dá devido a importante apreensão realizada dia 12 de setembro. 
 
Neste dia, um agente de vigilância e escolta penitenciária escalado para uma das torres do presídio visualizou um drone sobrevoando o CDP de Suzano. A aeronave não tripulada foi atingida por disparo. Em seguida, agentes foram verificar o equipamento e, dentro da sacola plástica amarrada ao drone, foram encontrados 20 celulares com 5 cabos USB, 3 fontes de ouvido e uma fonte para carregador.
 
Já a unidade de Mogi tem um cenário diferente em setembro, em relação ao da cidade vizinha: um celular foi encontrado com um detento dentro da cela.
 
CENÁRIO OPOSTO
 
Para se ter ideia, das 55 apreensões registradas de janeiro a novembro, cinco foram no CDP de Mogi. As demais (50) foram no CDP suzanense. Mogi registrou apreensões nos meses de janeiro, setembro e novembro. Já Suzano contabilizou apreensões de celulares nos 11 meses de 2019.
 
Outro lado
 
A SAP disse que adota medidas para combater o envio de celulares e outros itens ilícitos em unidades prisionais. No Estado, os presídios são equipados com aparelhos de raio-x de menor e maior porte, além de detector de metal de alta sensibilidade. Um dos dispositivo de combate a essas práticas é o "body scanners", o qual permite realizar revistas em visitantes a partir das imagens geradas pelo equipamento, identificando possíveis ilícitos como drogas e celulares de maneira rápida e eficiente. 
 
De acordo com a SAP, o conjunto de tecnologias ajuda a coibir a entrada de equipamentos e drogas, ligadas a vigilância constante dos agentes de segurança, treinados para evitar a entrada de ilícitos nos presídios. "Observamos ainda que são realizadas revistas periódicas nas dependências das unidades. Todos os presos que são surpreendidos com drogas ou celulares respondem criminalmente, além de sofrer sanções disciplinares" pontuou em nota.
 
Segundo a pasta, os ilícitos são encaminhados à Autoridade Policial para ser registrado o devido Boletim de Ocorrência, instauração de Inquérito Policial e medidas cabíveis. "Visitas flagradas tentando adentrar com objetos ilícitos em unidades prisionais, são automaticamente retiradas do rol de visita e sofrem as medidas penais cabíveis. Agentes públicos que também sejam flagrados são demitidos a bem do serviço público, além de serem processados criminalmente", completou.

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