A qualidade do ar nas cidades do Alto Tietê se manteve satisfatória no primeiro semestre do ano. Os dias de chuva e garoa foram determinantes para garantir a umidade do ar, que é uma das principais razões da boa qualidade atmosférica. De janeiro a maio, nenhuma alteração grave fora do padrão da escala recomendada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi registrada.
Desde o primeiro dia do ano, os indicadores apresentam índices positivos. Os níveis de Dióxido de Carbono (NO2), Partículas Inaláveis (MP10) E Ozônio (O3) estão dentro da escalada de recomendada de 0 a 40. Dentro desses parâmetros, a qualidade do ar nas cidades é considerada boa.
A Gerente da Divisão da Qualidade de Ar da Cetesb, Maria Lúcia Guardani, explica que a temperatura baixa não influencia na condição do ar. "Hoje, a qualidade do ar é medida pela quantidade de chuva e não pelo clima. Porém o inverno é uma época de estiagem e isso pode ser um agravante na qualidade da atmosfera. Por isso é importante as garoas e o tempo úmido, mesmo no frio", garante.
Maria ainda explica que as chuvas fazem a limpeza da atmosfera, eliminando as impurezas que o sobrecarregam. "A chuva serve para limpar o ar que geralmente fica acumulado de agentes nocivos a saúde. Quando chove, a qualidade do ar fica melhor, mais respirável. Quando a qualidade do ar é classificada como Boa, os padrões de qualidade de curto-prazo recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estão sendo atendidos", acrescenta.
A qualidade do ar pode ser classificada como: Boa, Moderada, Ruim, Muito Ruim ou Péssima e para cada qualidade existe um índice. De 0 a 40 é considerada Boa; de 41 a 80 é considerada Moderada; de 81 a 120 é considerada Ruim; de 121 a 200 é Muito Ruim e de 200 para cima é considerada qualidade Péssima.