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Região

Circular da Diocese pede para evitar mãos dadas e abraços nas missas

Por meio de carta circular, bispo recomenda adoção de medidas preventivas contra o coronavírus

28 fevereiro 2020 - 13h48Por Edgar Leite - da Região
A Diocese de Mogi das Cruzes recomendou ontem, por meio de carta circular, aos fiéis das paróquias do Alto Tietê medidas preventivas para impedir o contágio do coronavírus. A igreja pede para evitar mãos dadas, abraços e entrega de hóstia na boca.
 
“ ... evitar o gesto de rezar o Pai Nosso e outras orações de mãos dadas; que os fiéis sejam orientados a receber a comunhão eucarística somente sob a forma do pão e preferencialmente nas mãos, evitando receber a comunhão diretamente na boca”, diz o documento assinado pelo monsenhor Antônio Robson Gonçalves, vigário geral, a pedido do bispo dom Pedro Luiz Stringhini. 
 
Segundo ele, o bispo está atento às notícias veiculadas na imprensa sobre o coronavírus. 
 
“Sabedor de que em nosso País há notificações por parte das autoridades sanitárias da ocorrência de alguns casos confirmados e que existem suspeitas de que possa haver outras pessoas infectadas pelo vírus, encarregou-me de em seu nome, redigir a presente circular no intuito de orientar nossos fiéis para que tomem todas as cautelas necessárias para que se contenha a proliferação do vírus e minimizar os riscos de contágio”, diz o texto assinado pelo vigário.
 
Segundo a igreja, prevalecem também as recomendações das autoridades sanitárias. “Válidas para quaisquer circunstâncias em que há risco de contágio de doenças”, afirma o texto.
 
Na circular, a Diocese de Mogi pede também para se que evite “alarmismo e pânico”. 
 
O vigário afirmou também que as recomendações não significam que são determinações normativas. 
 
“Intensifiquemos nossas orações ao Senhor por todas as vítimas desta enfermidade que atinge milhares de pessoas no mundo inteiro e mantenhamo-nos unidos àqueles que se esforçam por combater a disseminação desta ameaça à saúde de tantas pessoas”, encerra a circular encaminhada ontem pela Diocese de Mogi.
 
Casos no Brasil
 
Ontem, após cerca de 24 horas da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, o número de pessoas oficialmente tratadas como suspeitas de ter o vírus no país é de 132, segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo. Na última sexta-feira (21), era apenas um caso. 
 
O Ministério da Saúde recebeu as notificações dos estados até a tarde de ontem, mas não analisou todos. “Esse número não é definitivo. É muito maior que 132. Ficamos com 213 notificações ainda não analisadas. Elas podem ser todas consideradas suspeitas ou apenas uma parte, mas dá para a gente avaliar que, na verdade, temos perto de 300 casos suspeitos”, disse Gabbardo.
 
Segundo o secretário, esse aumento se explica em virtude do aumento do número de países com fluxo migratório intenso com o Brasil, e que têm pessoas com o vírus. Um exemplo é o primeiro caso confirmado no Brasil. O homem de 61 anos não esteve na China, que concentra a maioria dos casos no mundo, e sim na Itália.

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