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Eleições devem influenciar na campanha salarial elaborada por sindicatos

Período impactado pelas ações eleitorais deve resultar em atrasos nas conversas e até mesmo influenciar na tomada de decisões

12 agosto 2018 - 09h40Por Marilia Campos - de Suzano

As eleições gerais, programadas para o próximo dia 7 de outubro, devem influir nas negociações de campanha salarial dos sindicatos da região, sobretudo aqueles que têm a data base da categoria agendada entre os meses de setembro e outubro. O período impactado pelas ações eleitorais deve resultar em atrasos nas conversas e até mesmo influenciar na tomada de decisões, já que parte dos patrões das categorias tem ligação direta ao cenário político.  

O reajuste salarial do Sindicato dos Metalúrgicos de Suzano deve ser um dos atingidos pelo já esperado impacto causado pelas eleições. Até o momento, a categoria se organiza em assembleias para a campanha salarial, já que a data base dos trabalhadores será em outubro. “Em ano eleitoral, geralmente demora a negociar porque muitos patrões estão envolvidos nas eleições e sempre atrasa. Vai ser difícil fechar (o reajuste) até outubro, mas não deve passar do meio do mês de novembro”, explicou o presidente do sindicato, Pedro Benites.

A partir das decisões a ser definidas até o prazo estipulado, em novembro, e a depender dos rumos das negociações, os trabalhadores podem decidir por movimentos na categoria. Até lá, ainda não há um valor estabelecido para o reajuste salarial por conta da inflação e flutuação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)- que é o parâmetro de correção para os salários. “Buscamos conquistar o aumento real. Nós temos dentro do acordo coletivo as cláusulas econômicas do salário e cláusulas sociais, que também serão sempre debatidas”.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Farmacêutica e de Materiais Plásticos também tem a data base estabelecida em novembro, com tramitações que devem coincidir com o período eleitoral. “Em outubro começam nossas negociações, colocamos em pauta e vamos negociando até chegar em 1º de novembro”, expõe o presidente Edison Alves da Silva. As mudanças trazidas pela reforma trabalhista é uma preocupação à categoria, que pratica acordos com empresas por meio de convenção coletiva. “Agora não existe mais lucratividade, então a gente tem que negociar todos os anos”. Por enquanto, Edison ainda não tem valores propostos como reajuste salarial. “Ainda é cedo porque, dependendo do resultado das eleições, também vai alterar”, ratificou. 

Conquista

O Sindicato dos Servidores Municipais de Suzano conquistou 3% de reajuste salarial e mais aumento de R$ 15 no vale alimentação e R$ 10 na cesta básica. A data base da categoria foi em março e a negociação fechada conforme a reposição da inflação. “As tratativas continuam porque nossa pauta é extensa. São pontos específicos por segmento da categoria, como educação e saúde”, disse o presidente Cláudio Aparecido dos Santos, o Ted.   

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