Mais uma vez, o desempenho da Região é destaque no cenário estadual - (Foto: Arquivo/DS)O segundo semestre começou com notícias positivas para a indústria regional. O setor fechou o mês de julho com uma variação positiva de 0,78% no nível de emprego industrial, o que corresponde a criação de aproximadamente 500 postos de trabalho nas oito cidades que integram a Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) – Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.
Mais uma vez, o desempenho da Região é destaque no cenário estadual. A pesquisa divulgada nesta sexta-feira (17) pela FIESP/CIESP aponta o Alto Tietê no quinto lugar entre as 35 regiões industriais do Estado de São Paulo. Enquanto a indústria regional contabilizou uma variação de 0,78% no nível de emprego em julho, a média estadual foi de 0,04%.
Quando se analisa o desempenho do ano, enquanto a média do Estado é de 0,80%, o Alto Tietê acumula uma variação de 6,91%, o que representa um aumento de aproximadamente de 4.250 postos de trabalho e o segundo lugar no ranking estadual.
“Existe uma melhora de resultados que ainda não é a esperada, mas suficiente para gerar uma expectativa um pouco mais positiva para esse segundo semestre em relação a 2017. Há um movimento maior em alguns setores, dos quais podem se destacar o de veículos automotores e de alimentos, que a nossa Região tem um número significativo de empresas atuantes, o que tem contribuído muito para a recuperação do setor no Alto Tietê”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do CIESP Alto Tietê. “Não podemos perder de vista, no entanto, que essa é uma recuperação ainda muito frágil, que vivemos um período de muitas incertezas, o ambiente de negócios precisa avançar muito e que continuamos com 27 milhões de desempregados no País”, acrescenta.
Em julho/2018, o nível de emprego industrial na Diretoria do CIESP Alto Tietê foi influenciado pelas variações positivas de Veículos Automotores e Autopeças (2,94%); Produtos Alimentícios (4,34%); Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (0,93%); e Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (1,20%).
