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PF

Itaquá é citada em investigação da Polícia Federal, Prefeitura vê 'absurdo ter nome ligado ao caso'

14 setembro 2019 - 15h37Por De Itaquá

Itaquaquecetuba foi citada pela Polícia Federal, durante Operação Prato Feito, em indícios no crime de fraude à licitação para aquisição de merenda escolar.

Mas, segundo a Prefeitura, " existe uma investigação em várias cidades desde 2.010, em diversas prefeituras, referentes a licitações e contratos, antes mesmo do Dr. Mamoru Nakashima ser prefeito do município".

Ainda de acordo com a Prefeitura, "a investigação em Itaquá versa sobre supostos agentes que teriam recebido benefícios indevidos, pessoas que foram exoneradas da Prefeitura no ano de 2011, o prefeito Mamoru assumiu em 2013, ou seja, nada tem a ver com esse caso ou com seu mandato". 

Segundo a Prefeitura de Itaquá, "a própria PF afirmou que o Dr. Mamoru  não foi investigado e nem alvo de quaisquer medidas na Prato Feito, por isso considera um absurdo ter seu nome ligado a este caso e que está analisando junto ao corpo jurídico as medidas cabíveis necessárias".

 

Na semana passada, a Polícia Federal indiciou 96 pessoas, em várias regiões do Estado, entre prefeitos, empresários e servidores públicos, por fraudes em licitações de merenda, uniforme e material escolar. Os indiciamentos foram apresentados no âmbito da Operação Prato Feito, deflagrada em maio de 2018 para investigar cinco organizações criminosas que atuaram em pelo menos trinta municípios do Estado de São Paulo. A operação apurava o envolvimento de treze prefeitos em exercício, no entanto, foi constatado que um outro grupo de gestores, que não era alvo das investigações, participaram do desvio de recursos.

 

A operação cumpriu 154 mandados de busca e apreensão para investigar 65 contratos, cujos valores totais ultrapassavam R$ 1,6 bilhão. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal Criminal da Capital e pelo TRF da 3ª Região, em razão do envolvimento de treze prefeitos em exercício.

Segundo a PF, as apurações em andamento no TRF, envolvendo prefeitos paulistas, foram desmembradas em treze inquéritos, já encerrados. Além disso, algumas das investigações já resultaram em denúncias da Procuradoria Regional da República, indicou a corporação.

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