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Região

Lesão corporal e estupro: crimes que mais cresceram no Alto Tietê

Ferraz de Vasconcelos foi responsável por 96 dos 150 registros de lesão corporal culposa em 2018

19 janeiro 2019 - 23h54Por Marília Campos - da Região
Os registros de lesão corporal culposa, quando não há intenção de ferir, aumentaram 76,4% entre janeiro e novembro de 2018, em comparação ao mesmo período de 2017. De acordo com o último levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP), os estupros de vulneráveis tiveram a segunda maior alta na região, com o crescimento de 37,3% nos casos. Furtos e roubos de veículos também aumentaram no Alto Tietê. Os homicídios caíram 4,8%, em comparação ao período de 2017.
 
Ferraz de Vasconcelos foi responsável por 96 dos 150 registros de lesão corporal culposa em 2018, sendo julho e agosto os meses mais violentos neste tipo de ocorrência. Quanto ao estupro de vulneráveis, o maior índice foi observado em Itaquaquecetuba, que registrou um quarto do total de casos da região. Mensalmente, Itaquá teve pelo menos sete casos de violência, durante os 11 meses. Mogi das Cruzes apresentou o segundo maior índice de estupros de vulneráveis, com 84 denúncias ao longo do ano. Em 2017, a região teve 100 casos a menos neste tipo de ocorrência, totalizando 268 episódios. O total de estupros, que também engloba violações contra demais pessoas, teve aumento de 30,5%, com 487 registros. Contudo, a violência contra vulneráveis ainda corresponde a mais de 75% deste total de registros. 
 
O roubo a veículos foi o terceiro crime a crescer no Alto Tietê, com alta de 32,1% e índices que superam 3,6 mil casos, sendo 798 apontamentos em Itaquá e 637 em Suzano. A soma das duas cidades representa quase metade dos episódios. Já os furtos na região, que superaram 10,5 mil ocorrências em 2018, aumentaram pouco mais que 2%, com uma diferença de 285 casos a mais, em comparação a 2017. 
 
Os homicídios recuaram 4,8%, passando de 123 para 117 casos. A maior queda na região foi nos registros de latrocínio. O roubo seguido de morte reduziu em 33,3%, passando de 15 para 10 ocorrências em 2018. O número de homicídios no trânsito, com intenção de matar, se manteve em dois casos. Ao todo, as dez cidades registraram mais de 39,1 mil boletins ocorrências nos últimos 11 meses. A queda total foi de menos que 2%, já que em 2017 os municípios tiveram cerca de 39,9 mil ocorrências, com a diferença de apenas 798 registros entre um ano e outro. 

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