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Região

Macaco-prego é resgatado em Ferraz

Fato aconteceu no bairro Vila Jamil

21 outubro 2021 - 14h36Por de Ferraz

A Secretaria de Meio Ambiente, Verde e Proteção Animal de Ferraz de Vasconcelos resgatou com vida um macaco-prego, após denúncia de um munícipe no qual relatou que encontrou o animal em casa. O fato aconteceu no bairro Vila Jamil.

O macaco-prego faz parte de um gênero de primatas da América do Sul de porte médio (até 48cm), pesando entre 1,3 kg e 4,8 kg, podendo viver até 20 anos em cativeiro. No Brasil, não são considerados em extinção, mas com a devastação do seu habitat natural e o tráfico ilegal de animais, os mesmos acabam invadindo cada vez mais o espaço urbano. 

Com a chegada dos membros da pasta e da Guarda Ambiental, foi constatado que o macaco estava machucado, desnutrido, com ectoparasitas, sarna, tosse e pneumonia. Ele foi encaminhado para o Parque Municipal Nosso Recanto e recebeu cuidados médicos adequados.

Por meio de consulta médica, a veterinária identificou que o primata em questão é macho e que não estranha a presença de humanos, fato que indica que ele possa ter escapado de um cativeiro clandestino. Pela sua dentição, foi identificado que o primata ainda não possui um ano de vida completo.

O titular da pasta, Claudio Squizato, destacou sobre o trabalho de resgate e a conscientização de não fomentar a aquisição ilícita de animais silvestres. “Quando chegamos ao local onde o macaco estava, nos deparamos com um animal debilitado, muito machucado, doente e com fome. Muito provavelmente ele tenha sido abandonado pelos altos custos de se manter em cativeiro um primata desse porte. O encaminhamos para uma médica veterinária que ministrou a medicação certa e o colocou em quarentena por causa da quantidade de secreção e tosse, proveniente de uma pneumonia. Sempre alertamos a população: compra ilegal de animais silvestres é crime, inclusive passível de prisão”, disse o secretário.

O macaco-prego ficará a princípio no Parque Municipal Nosso Recanto por seu estado de saúde ser considerado gravíssimo. Ele é monitorado constantemente por profissionais capacitados e recebe diariamente todos os procedimentos veterinários cabíveis para sua recuperação.

Pela Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, criar e/ou manter um animal silvestre de forma clandestina é crime e sua pena varia de seis a um ano de detenção, além de multa por animal mantido ilegalmente, no valor de R$ 500 até R$ 5 mil, caso a espécie esteja ameaçada de extinção.

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