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Região

Novo seccional vai priorizar o combate ao tráfico de drogas

Segundo Boanerges Braz de Mello, Suzano, Ferraz e Itaquá são as cidades com maiores índices de criminalidade

14 julho 2018 - 23h58Por Aline Moreira - da Região
Uma das prioridades do novo delegado seccional da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes - responsável pela região do Alto Tietê - Boanerges Braz de Melo, é o combate ao tráfico de drogas na região.
 
De acordo com o delegado, o tráfico é um dos principais causadores dos crimes mais hediondos e que por isso, deve ser combatido. Além dessa prioridade, ele listou mais duas para a sua nova gestão, os crimes de roubos e furtos e a agilidade nos esclarecimentos de crimes, principalmente os homicídios. "Vou dar continuidade ao trabalho que o delegado Marcos Batalha (ex-delegado seccional) estava realizando e que está dando bons resultados. A principal prioridade no momento é com o tráfico de entorpecentes, que é muito freqüente na região. Vamos fazer uma repressão firme com relação a esse tipo de crime. O tráfico, mesmo que pequeno, é muito sério. Ele é um meio muito fácil de entrar, de ganhar dinheiro e gera uma renda muito grande. Por isso as demandas deste crime não diminuem", afirma.
 
Mello também informa que as cidades que mais sofrem com o crime de entorpecentes e com os crimes de roubos e furtos constantes são Suzano, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. Por fazer divisa com a zona leste de São Paulo, os locais são priorizados pela Polícia Civil. "A maioria dos criminosos migram de Guaianases, Itaim e São Miguel para realizar tais delitos. Nem sempre os criminosos são daqui, a grande maioria é de fora. A polícia tem conhecimento disso e vamos intensificar os trabalhos nessas regiões", garante. 
 
Outra providência a ser priorizada nesta gestão é a rapidez nos esclarecimentos dos crimes da região. "O setor de homicídio daqui de Mogi é muito bom. O trabalho está dando bons resultados. Vamos implementar o trabalho de investigação para aumentar o índice de esclarecimento. Temos que cobrar a investigação dos policiais, para que dessa forma, nenhum crime fique sem punição", conta. Mello também destacou o apoio dos Conselhos Comunitário de Segurança (Conseg) para a elaboração das ações nas comunidades. "Conversamos com os presidentes para saber quais as demandas dos locais. Afinal são eles que vivem essa realidade e nos ajudam a montar as ações necessárias de prevenção", explica. 
 
Mello afirma que a Polícia Civil está, atualmente, com um déficit grande de efetivo. Ele defende uma política pública para a implantação de mais efetivo nas ruas. "Hoje temos 24 mil policiais civis no Estado de São Paulo. Já tivemos mais de 30 mil, então a escassez é grande. O ideal é suprir 40% do total da frota para todo o Estado. Estamos investindo nos concursos públicos para aumentar os números de profissionais. É um processo longo, mas acredito que esse novo pessoal chegue por aqui no fim do ano", idealiza. 
 
Carreira
 
Com 62 anos de idade e 30 anos de carreira, Mello assume a posição no lugar do delegado Marcos Batalha, que atualmente está no cargo de delegado adjunto da Polícia Civil no Estado de São Paulo. Mello começou sua carreira em 1988 aqui na região. Trabalhou por 15 anos na Delegacia Central de Poá e depois mais 15 anos no 1º Delegacia de Polícia de Mogi.
 
Natural de Santa Catarina e morador de Mogi há 26 anos, Mello explica que assumir o cargo significa aumento de responsabilidade na carreira. "Tenho muito orgulho da minha profissão. Tenho orgulho em ser delegado de polícia. E uma profissão de muita responsabilidade que lida com a liberdade com as pessoas e com as investigações dos crimes. Gosto do que faço e esse cargo é mais um desafio para a minha carreira que levarei com muito empenho", comenta. 

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