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Jornal Diário de Suzano - 14/04/2024
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Região

Plano de segurança para eventual ataque de atiradores em escolas é estudado

Treinamento foi realizado em março do ano passado. Agora, a expectativa é implantar medida no Alto Tietê

03 abril 2019 - 08h21Por Marcus Pontes - da Região

Um estudo analisa viabilidade de incluir na região um treinamento específico em escolas da rede municipal e estadual, em eventual ataque de atiradores. A medida, que já foi executada em março do ano passado, no Alto Tietê - um ano antes da tragédia na E.E Raul Brasil - será desenvolvida pelo Grupo de Responsabilidade Tática do Demacro (GRT). Para que o treinamento seja implantado, há necessidade de diálogo e/ou solicitação da direção de escolas e sociedade civil, além do mapeamento estrutural de instituições de ensino dos municípios da região. 

À época, o delegado Alexandre Cavalca comandou o treinamento na Escola Municipal de Educação Básica Vereador Candido José Balazaima, na Vila Açoreana, em Poá. O objetivo foi o de simular, em eventual emergência, um caso de atirador ativo numa escola da cidade. A ideia era que, além do grupo tático, os órgãos de segurança da cidade atuassem de forma ágil numa situação emergencial. 

Pais de alunos, corpo docente da escola, além da Guarda Civil Municipal (GCM), Defesa Civil e Secretaria de Trânsito também participaram do treinamento. "Na época, a gente realizou num sábado o treinamento. O GRT atuaria como força de apoio. Em situações reais, é quase certo que as forças locais se separem com a situação, e só após ocorra a chegada dos grupos especiais", explicou.

Caso seja realmente incluído na região, o plano prevê mapeamento da planta de escolas, centros comerciais e/ou locais com grande aglomeração de pessoas, que possa ser um hipotético alvo de atiradores e criminosos.

Atualmente lotado no 4º Distrito Policial (DP) de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, Cavalca reiterou que o treinamento realizado não tinha qualquer levantamento sobre eventual ataque na escola poaense, no entanto, foi executado como forma de prevenção. "A gente simulou, por exemplo, pessoas reféns e/ou feridas por disparos de arma de fogo e os marginais em fuga", disse o delegado, que complementou afirmando que foram criadas, de forma proposital, situações que dificultassem o trabalho, o que permitiu que pudessem verificar eventuais erros e, deste modo, os mudasse. 

"Do ponto de vista técnico, os resultados foram positivos. A população viu que pode contar com uma Polícia Civil preparada e profissional, e que transmite conhecimento necessário para demais setores públicos atuarem com qualidade", finalizou.