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Região

Poá conclui trabalhos na sindicância da fraude que desviou R$ 30 milhões

12 setembro 2015 - 08h01

 A sindicância aberta após ser descoberta e desarticulada a fraude de desvio de mais de R$ 30 milhões do dinheiro público na Secretaria de Saúde, que ficou conhecida como a ‘Máfia do Avental Branco’, foi concluída. Desde que o Poder Executivo de Poá foi abalado com o afastamento e posterior cassação do ex-prefeito Francisco Pereira de Souza, o Testinha, por improbidade administrativa, envolvendo o pagamento de aproximadamente R$ 800 mil em serviços não executados na obra de construção da Praça da Juventude, a Prefeitura passou a ser conduzida pelo então vice-prefeito e atual chefe do Poder Executivo, Marcos Borges (PPS), que iniciou em outubro de 2014, uma série de auditorias internas para apurar outras possíveis irregularidades cometidas com o dinheiro público. O processo de levantamento da documentação que comprova os desvios em folhas de pagamento e folhas de ponto foi realizado antes do prazo de 90 dias com o acompanhamento dos departamentos jurídico e administrativo da Prefeitura. Segundo o presidente da Comissão Municipal de Sindicância, Dr. Marco Antônio Henrique, o próximo passo de indicação da comissão ao prefeito é a contratação de uma auditoria para levantamentos dos valores pagos indevidos e, após este levantamento, a Prefeitura dará o andamento jurídico apropriado ao caso. Após esta segunda etapa, a comissão fará o encaminhamento de todo a documentação e relatórios para a Câmara Municipal a fim de atender ao pedido da Comissão de Especial de Investigação (CEI). CASO No esquema dos médicos, o salário base de R$ 3,9 mil chegava a números exorbitantes de acúmulos de até 400 horas/mês extras, somando salários de R$ 44 mil assinando plantões de 12 horas, nas quais trabalhavam apenas quatro, seguindo para outros pontos em horários simultâneos nos quais um médico dava continuidade ao plantão do outro. Acredita-se ainda que o esquema da máfia das horas extras está além da Secretaria de Saúde, sendo uma prática governamental que era aplicada em todo os setores como forma de potencializar salários de servidores privilegiados que recebiam por cargas de horas que sequer eram efetivamente trabalhadas.

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