A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, na semana passada, ao DS a implantação de uma técnica que tem sido usada pela Polícia Civil de São Paulo para prevenir delitos e mapear suspeitos: a “cerca eletrônica”.
O serviço passou a ser utilizado em todo o Estado. O método, também chamado de coleta em fonte aberta, permite acompanhar, em tempo real, informações de redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter, conforme reportagem publicada no Jornal O Estado de S. Paulo.
Os agentes usam filtros de geolocalização, delimitando uma área específica, ou por palavras-chave, as tags.
Conforme a reportagem, nesse caso, se alguma postagem contiver um dos termos selecionados (“assalto”, “tiro”, “arma de fogo”, por exemplo), o policial recebe um alerta.
O método já é usado no Alto Tietê. Não é um método intrusivo, a coleta é feita com informações que os próprios usuários disponibilizam, segundo a polícia em reportagem ao jornal da Capital. “A grande técnica é conseguir ‘minerar’ as informações.”
Na capital, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) tem um núcleo de inteligência que, entre as suas atribuições, monitora publicações na internet. Atualmente, a informação de um crime chega mais rápido na rede social do que na delegacia.
O serviço deve contribuir para que crimes sejam desvendados mais rapidamente.