O projeto de Reforma da Previdência foi apresentado, em fevereiro, ao Congresso Nacional e tem aprovação dos prefeitos das quatro principais cidades do Alto Tietê - Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano. Todos afirmaram a iminente necessidade da reforma, para as contas públicas e o desenvolvimento nacional.
Exceção
O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR), falou ser favorável à reforma e que ela é necessária, mas pontuou que com determinadas exceções.
"Sou favorável, desde que o trabalhador não seja prejudicado, em sua aposentadoria e nem o país tenha prejuízos".
Retomada de crescimento
Responsável por administrar a cidade mais rica do Alto Tietê, o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), afirmou concordar com a proposta.
Disse também que é fundamental equilibrar as contas públicas.
“(A Reforma) permitirá a retomada do crescimento do Brasil. A medida vai trazer um ambiente mais propício aos investimentos do setor privado resultando em mais emprego e renda”.
O tucano relembrou que a população brasileira está envelhecendo. E que, deste modo, os trabalhadores estão em busca de uma Previdência mais ‘sustentável economicamente’.
Medida atrasada
Já Mamoru Nakashima (PSDB), prefeito de Itaquaquecetuba, pontuou opinião semelhante ao correligionário mogiano.
"A Reforma da Previdência é necessária para trazer equilíbrio às contas públicas do País".
Ele, porém, reitera que o projeto já deveria ter ocorrido no passado. "Era algo que já poderia ter sido feito em governos anteriores, evitando que a crise financeira instalada no Brasil chegasse ao ponto que está, prejudicando estados e municípios".
Consolidação financeira
Para o prefeito de Ferraz, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta, há a necessidade da reforma "porque somente assim o Brasil se consolidará financeiramente".
Poá
A reportagem entrou em contato com o prefeito de Poá, Gian Lopes. No entanto, até o fechamento desta reportagem, o republicano não havia se posicionado sobre o assunto.