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Região

'Se tiver alguém foragido, que vá para outra cidade', diz Boigues ao se referir a pessoas com mandados em aberto

Delegado assumiu esta semana o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) - tropa de elite da Polícia Civil

19 outubro 2018 - 10h29Por Marcus Pontes - da Região
"Quem for procurado da Justiça, que vá embora, pois, vamos cumprir todos mandados de prisão da região". O tom enfático é do delegado Eduardo Boigues, que assumiu o comando do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) - tropa de elite da Polícia Civil-, na região. Em entrevista ao DS, o novo chefe do grupo especializado também reforçou que dará ênfase aos patrulhamentos ostensivos em localidades com índices elevados de crimes, como o tráfico de drogas e o roubo.
 
Boigues assumiu o comando do Garra na última quarta-feira. Ele ficou por mais de uma década à frente do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). Ao longo de anos, ele chefiou a unidade especializada em Itaquaquecetuba. Em dezembro de 2016, o núcleo foi fechado pela Delegacia Seccional sob afirmação de que "gerava custo muito alto à Prefeitura", já que o município era o responsável pelo pagamento do aluguel. 
 
Agora, à frente do Garra, Boigues afirma o comprometimento no combate aos principais índices do Alto Tietê: tráfico de drogas e roubo. "Com base nas informações criminais e estatísticas do Estado, iremos priorizar estes crimes, visando prevenir e reprimi-los".
 
Para se ter uma ideia, ontem, o grupo especializado capturou sete foragidos da Justiça. Destes, seis por questões cíveis (pensão alimentícia) e uma criminal (estupro de vulnerável). 
 
O delegado antecipou estar analisando e, também, se aprofundando nas investigações contra integrantes de uma organização criminosa, que age dentro e fora dos presídios paulistas e no País, e estão escondidos no Alto Tietê. "Anteriormente, a gente tinha um efetivo de quatro policiais. Agora, o número é de 17. Vamos focar e desenvolver um trabalho mais ostensivo em toda a região. 
 
Carreira
 
Boigues começou a carreira policial em 2001. Ele ficou na Capital por quatro anos, onde passou inclusive pelo ABC Paulista. Depois, em 2006, o delegado assumiu funções no Alto Tietê. Um ano depois, em 2007, ele foi o responsável pelas investigações de mortes violentas no SHPP de Itaquá. 

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