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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Região

TCE aponta 7 obras da saúde paralisadas no Alto Tietê com contratos de R$ 38,9 mi

Dados são a mais recente pesquisa divulgada pelo órgão estadual; contratos somam R$ 38,9 milhões

03 junho 2020 - 05h00Por Marcus Pontes - da Região
Em meio à pandemia da Covid-19, quatro cidades do Alto Tietê listam em novo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) referente às obras da Saúde paralisadas ou atrasadas. A soma do valor inicial dos contratos chega a mais de R$ 38,9 milhões. A região, ainda, surge no ‘top 10’ de ‘obras mais caras’, com o atraso da entrega da reforma e ampliação do prédio principal do Hospital das Clínicas (HC) e o novo Hospital Auxiliar de Suzano. 
 
Na região, a situação mais preocupante é de Itaquaquecetuba. São quatro contratos paralisados, totalizando R$ 5,522.469,37. Desse total, a municipalidade já pagou R$ 3,1 milhões por algo que nem sequer foi retomado. Segundo o TCE-SP, o montante parado seria para a construção de cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas por regiões consideradas periféricas, além das obras para um Centro Dia, programada destinado aos idosos, e a reforma de uma unidade de saúde. 
Ferraz de Vasconcelos vive cenário semelhante ao de Itaquá. O município aparece no levantamento de obras paralisadas, especialmente por se tratar do que poderia ser a construção de uma UBS no Jardim TV. É previsto um investimento de R$ 999.546,79, para o início das obras.
 
Em Santa Isabel, a paralisação de um contrato também afeta a população que depende do atendimento numa UBS. O levantamento mostra que a cidade tem uma obra paralisada, que totaliza R$ 544.130,06. A obra está praticamente paga, já que R$ 489.797,22 já foram quitados do total previsto. 
 
Dos municípios listados pelo TCE-SP, a obra mais cara, inclusive que aparece junto a de outras grandes cidades do Estado, como a Capital, é a da entrega da reforma e ampliação do prédio principal do Hospital das Clínicas (HC) e o novo Hospital Auxiliar da cidade. Ao contrário das anteriores, que tinha investimento municipal, a construção em solo suzanense é de responsabilidade do Estado. De acordo com o TCE-SP, o contrato inicial previa recursos girando na marca de R$ 31,8 milhões. Mas, o valor total pago subiu R$ 6.417.364,91, atingindo assim o montante de R$ 38,2 milhões.
 
Estado
 
No Estado, foram registradas 149 obras cuja soma do valor inicial dos contratos chega a R$ 271,8 milhões. Do total, 140 são do âmbito municipal, à medida que apenas 9 são de competência estadual. 
 
Composto por informações enviadas pelo Estado e por 644 Prefeituras jurisdicionadas, com base em dados coletados até o dia 10 de abril, o estudo revela que 77 obras – ou seja, 51,68% –, se encontram paradas. Outras 72 contratações, que representam 48,32% do total, se encontram com problemas de cronograma.
 
As informações, divulgadas nesta terça-feira (2), integram a base de dados do ‘Painel de Obras’ – ferramenta on-line desenvolvida pela Corte de Contas que permite ao cidadão monitorar os investimentos em diversas áreas, como Educação, Saúde, Habitação, Mobilidade Urbana e Abastecimento, entre outras. O painel pode ser acessado por meio do link http://bit.ly/2FZpIRw. 

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