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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Caderno D

Contadores de Mentira apresentam peça sobre a cultura afro-brasileira

19 abril 2017 - 08h00

O Teatro Contadores de Mentira apresenta amanhã e sexta-feira o espetáculo "Curra - Temperos Sobre Medeia" em sua sede em Suzano, às 20 horas. Neste ano, esta montagem completa nove anos. No trabalho, o grupo une o mito grego de Medeia à pesquisa das tradições afro-brasileiras. A montagem passou por diferentes cidades do Estado e também já realizou apresentações internacionais como no Festival Internacional de Artes Vivas De Loja, no Equador. "Curra - Temperos Sobre Medeia" é uma obra teatral que traz uma celebração Orixá sobre o mito clássico de Medeia, estreado em 2008. Um terreiro, uma arena, um banquete, bebida, comida, pés descalços compõe o espetáculo. O público, não é apenas espectador e é convidado para um "outro lugar". Uma cozinha funciona durante todo o tempo provocando relações sensoriais onde a dança, a comida, a música celebram o mito da Medeia. O ponto de ligação entre a cultura grega e seus rituais e o aspecto tratado no espetáculo está justamente na celebração ritual. Um banquete é preparado durante toda a encenação e servido à plateia regado a vinho e cachaça. Este embebedar e a gula antropofágica ritualizam a encenação. A peça tem duração de 80 minutos. O ingresso é colaborativo, com o valor mínimo de R$ 5. O Teatro Contadores de Mentira está localizado na Avenida Major Pinheiro Fróes, 530, no Parque Maria Helena. A classificação é de 14 anos. Sinopse Jasão é um orixá recebido pelo corpo de um cozinheiro. Medeia tem a força de Iansã e sua inimiga, a beleza de Oxum. Creonte, senhor daquele terreiro exige o seu direito à propriedade enquanto crianças "Erês" cegas decidem o futuro da mãe. Contadores O grupo Contadores de Mentira, hoje uma instituição com o mesmo nome, nasceu em 1995 em Suzano, onde desde 2013 mantém também uma sede física o Teatro Contadores de Mentira. Desde então produz projetos, espetáculos, festivais, encontros, feiras, e sobretudo, um diálogo de sobrevivência, crescimento, articulação e atitude entre cidadão e cultura. O grupo é pioneiro de um movimento, hoje fortalecido na base histórica teatral do Alto Tietê. Foi o primeiro grupo a adotar Suzano como "residência" e o primeiro grupo a propor novos espaços forçando a comunidade de Suzano a "exercitar o olhar" para um teatro voltado aos rituais, à pesquisa de linguagens e à necessidade de organização.

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