"Cúmplices de Um Resgate" representa um grande desafio para a atriz Dani Moreno, que vive pela primeira vez uma vilã na televisão. Na trama, ela é Safira Meneses, diretora de marca do grupo ON-Enterprise, que despreza sua filha Priscila (Giovanna Chaves) e morre de ciúme do ex-namorado, Otávio (Duda Nagle). "Sempre quis fazer uma vilã. Espero que as crianças me odeiem bastante", brinca ela.
O folhetim também marca o retorno de Dani ao SBT, emissora em que fez sua primeira novela. Ela interpretou Marta, em "Amor e Revolução" (2011), guerrilheira que era apaixonada pela amiga Bete (Natália Vidal). O sucesso da personagem a levou para "Salve Jorge" (2012), na TV Globo, onde conquistou o público como a patricinha Aisha.
Confira a entrevista completa.
Como foi voltar para o SBT depois de quatro anos?
Dani Moreno - Eu adoro esta casa. Gosto muito de trabalhar aqui. Sinto-me querida tanto pela equipe quanto pela direção. Eu fiz minha primeira novela aqui; aprendi muito. Fui passarinhar por aí, enchi minha bagagem e estou de volta.
Como é o clima das gravações?
Dani - É muito legal! A gente aprende e a gente doa, ainda mais com criança, né? Adolescente, aliás. Se falar criança, elas vão ficar bravas (risos). Estou lidando com uma adolescente em cena (Giovanna Chaves) e está sendo fantástico, porque eu também aprendo muito.
Quais os pontos positivos?
Dani- Há uma ingenuidade, uma abertura, uma vontade de fazer, um profissionalismo absurdo. Eu aprendo com ela, ela aprende comigo. Então está sendo muito rico para mim.
Esta é sua primeira vilã?
Dani - Na televisão, é a minha primeira vilã. Está sendo maravilhoso. Sempre quis isso.
Você se inspirou em alguém para criar a Safira?
Dani - Eu acho que a Safira é uma mistura de muita coisa. Principalmente de pessoas que eu conheço, na verdade. Tentei pegar o pior que eu conheço de algumas pessoas e colocar nesta personagem. Acho que está dando certo.
Qual o segredo para fazer uma boa vilã?
Dani - A gente não pode esquecer que a vilã deve ser humana. Porque o mal pelo mal não existe. O mal sempre vem com uma máscara.
O universo infantil faz parte da sua realidade fora da televisão?
Dani - Sim, tenho sobrinhos. Meu marido também tem sobrinhos pela parte dele, então acaba virando sobrinhos de todo mundo.
Como você espera que seja o retorno do público infantil para a sua personagem?
Dani - Espero realmente ser odiada. Espero que as crianças me odeiem bastante (risos).
Há diferença entre fazer uma novela infantojuvenil e uma trama adulta?
Dani - Para mim, não há diferença. É necessário ter a mesma disponibilidade e seriedade. E não é nada caricato, ao contrário Quanto mais humano for, mais a criança vai se apegar naquilo.