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Caderno D

Jornalista Sandra Moreyra morre no Rio aos 61 anos

11 novembro 2015 - 07h00

A jornalista da TV Globo, Sandra Moreyra, de 61 anos, morreu ontem, vítima de câncer, no Rio de Janeiro. A jornalista tinha 40 anos de profissão e participou de coberturas importantes da imprensa, como a morte de Tancredo Neves e a chacina de Vigário Geral. Ela estava internada no Hospital Samaritano, no Rio. O velório será realizado hoje, no Memorial do Carmo, mesmo local da cremação, também no Rio. Sandra era neta da jornalista Eugênia Moreyra e do poeta Álvaro Moreyra e filha do cronista esportivo Sandro Moreyra. Ela nasceu em em 28 de agosto de 1954, no Rio de Janeiro. Em sete anos, ela foi diagnosticada três vezes com a doença, a última no mês passado. A primeira vez foi em 2008 e, a segunda, em 2013. Em 22 de outubro, em sua conta no Twitter, Sandra escreveu: "Novamente estou sendo posta à prova. Mais um tratamento pra fazer. Eu amo a vida. E vou em frente." Em seguida, agradeceu as diversas mensagens de carinho que recebeu. Ao falar sobre a doença em entrevista ao UOL, Sandra não tinha informações de como seria o tratamento. "Vou fazer (o tratamento) e acredito que vou conseguir superar mais essa, com ajuda da família, marido, filhos e dos amigos". CARREIRA A jornalista começou a carreira em 1975, como estagiária no departamento de Pesquisa do Jornal do Brasil. Após concluir a faculdade, no ano seguinte, foi contratada. Em 1978, estreou na publicação como repórter. Com quarenta anos de carreira, a jornalista estava há mais de vinte anos na Rede Globo. Sandra iniciou a carreira nos anos 1980 na Globo em Minas Gerais. Voltou ao Rio de Janeiro e passou a fazer reportagens para o telejornais como "RJTV", "Jornal Nacional", "Globo Repórter" e "Bom Dia Brasil". Na Globo desde 1984, Sandra Moreyra voltou a trabalhar na emissora em setembro de 2014, colaborando em roteiros e projetos especiais, mas sem aparecer na TV. Sandra foi uma das repórteres que participou da premiada cobertura Rio Contra o Crime, em 2010, realizando matérias sobre a ocupação do Complexo do Alemão e implantação de UPPs nas favelas da cidade. Desde 2014, participava de projetos especiais da emissora, como a série "Cariocas Olímpicos, exibida aos sábados no RJTV. Ao anunciar a morte da colega na Globo News, a apresentadora Maria Beltrão, com a voz embargada, não conteve as lágrimas e chorou ao vivo ao chamar o VT sobre a carreira da repórter. Ela, que era a quinta geração de sua família a escolher ser jornalista, ainda acumulava passagens por Jornal do Brasil, TV Aratu (Bahia), Band e TV Manchete.

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