Estreia, hoje, no Centerplex de Suzano o mais novo filme da franquia “Velozes e Furiosos”. É o oitavo longa da sequência de ação que traz Vin Diesel no papel principal. A classificação é de 14 anos. A franquia estreou no ano de 2001. Em seus 16 anos de duração, “ Velozes e Furiosos” rendeu US$ 3,89 bilhões (cerca de R$ 12,2 bilhões). Só o filme anterior, que precisou ser completado com imagens de arquivo e digitalizadas de Paul Walker, morto em um acidente de carro em 2013, faturou US$ 1,5 bilhão, o dobro do sexto longa. Neste oitavo filme, Gary Gray, que assume a direção depois do sucesso “Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”, fala, ao jornal O Estado de S. Paulo, sobre o elenco, a história e o uso da ação na produção. Uma das estratégias foi colocar os conhecidos personagens - Dom (Vin Diesel), Letty (Michelle Rodriguez), Roman (Tyrese Gibson), Tej (Ludacris) - em paisagens pouco conhecidas, como Cuba e Islândia. Rodar na ilha foi um desafio e um prazer, explica o diretor. "Precisamos negociar muito, o governo tinha de estar envolvido", disse. "Foi a primeira vez que tudo aquilo pôde acontecer, por exemplo, filmar Havana do alto, com um avião americano sobrevoando a cidade. Foi incrível e complicado. Mas era o jeito certo de abrir nosso filme: colorido, festivo, sensual, sexy". A trupe está na cidade para a lua de mel de Dom e Letty, que finalmente se juntam depois de tantos percalços. Claro que os dois não vão ser felizes para sempre. Logo, Dom é abordado por Cipher (Charlize Theron), que o recruta para uma missão secreta - ele vai usar seus parceiros num crime sem que saibam. É assim que Hobbs (Dwayne Johnson) vai parar na cadeia, de onde acaba escapando, com ajuda, ao lado de seu arquirrival Deckard (Jason Statham). É isso mesmo: Charlize Theron, ganhadora do Oscar, é a vilã de Velozes e Furiosos 8. "Sou atriz há mais de 20 anos. Tenho um ótimo relacionamento com a Universal (produtora da série). Estava trabalhando num filme do estúdio quando bem informalmente me perguntaram se estaria interessada se criassem uma personagem bem durona", contou Theron. Para ela, as coisas estão mudando - e ter uma mulher como chefe do estúdio que produz a franquia faz diferença. "Donna Langley realmente quer que o cinema reflita o mundo, com grandes atrizes e histórias. Ela não está tentando fazer necessariamente filmes feministas, está ousando e tentando dar às mulheres as mesmas liberdades que os homens têm no cinema". A atriz ressalta a participação feminina nos atuais filmes em cartaz nos cinemas. "Olhando para a temporada de verão, tem Scarlett Johansson em ‘A Vigilante do Futuro - Ghost in the Shell’ e Sofia Boutella em ‘A Múmia’. Que ótimo. Mas precisamos de mais. Precisamos manter e crescer. E que o espectador vá ver esses filmes. Que sejam bons negócios. É um problema porque se um deles fracassa, todo mundo acha que eles não dão certo", acrescentou.



