sexta 05 de dezembro de 2025Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 04/12/2025
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Coluna

As derrotas da guerra e as esperanças de novos tempos

26 setembro 2025 - 05h00

Acho fundamental dizer que nas guerras ninguém alcança somente belas vitórias, sem carregar antes uma ou mais derrotas. Não existe voo altaneiro de verdade se não houver coragem, ousadia, superação e sacrifício, após experimentar derrotas e perdas.Entre os países em guerra constatamos que há vitórias e derrotas inevitabilmente. As derrotas assombram a vida da população, sofrida, caída no inóspito chão ou nos espaços e áreas inabitáveis. As vitórias deixam apenas um brilho instantâneo que desperta e acalenta a esperança de novos tempos. Como não lembrar, as derrotas e as vitórias na vida dos casais, nós campos de trabalho, de estudo, da política nem sempre bem succedidos? No cristianismo, os apóstolos de Jesus consideraram a condenação e morte do Mestre e a perda do prestigio de Cristo diante das lideranças religiosas de Jerusalém, a pior derrota e a maior decepção para eles que esperavam o triunfo de Cristo como futuro Rei de Israel.
No entanto, a cruz que parecia ter frustrado as expectativas dos Apóstolos e dos discípulos de Jesus se tornou um dos símbolos mais importantes do Cristianismo, porque a morte de Jesus na cruz e a sua ressurreição possibilitaram a chegada de novos tempos para toda a humanidade. 
Ninguém ou nenhum país na guerra consegue vencer sem ter sofrido alguma perda e derrota. A rigor, vitória e perda são testes da força militar que o país possue. Hoje em dia, infelizmente, o assunto que está em alta é a guerra em vários países, pois podemos ver o quanto o mundo está voltado para ela, sendo a favor ou contra.
Todos os dias a televisão transmite notícias das guerras entre a Ucrania e a Russia, entre Israel e Gaza cuja resistência depende não da participação do povo palestino na guerra, mas, apenas do grupo armado Hamas e da vontade do governo de Benjamin Netanyahu.
Os países precisam ser capazes de ultrapassar os intereses de poder, de dominação, de exploração econômica.
Diante dos limites militares, materiais, humanos e psicológicos abre-se o caminho para o diálogo que pode auxiliar na conclusão dos conflitos e no reerguimento psicológico e moral da população e se preparar para novos tempos, novas oportunidades e novas conquistas.
Que o fim das guerras, marque o início de novos tempos, mostrando que verdadeiramente as pessoas merecem viver uma vida mais saudável e próspera, com uma cultura e uma educação voltadas para a paz, a igualdade, a justiça, a honestidade e o respeito.
Muitas pessoas e muitos governos não dão muita importância ao diálogo, preocupam-se mais pelo poder sem responsabilidade.
A vitória vem antes de ir para guerra e vem somente através do diálogo.