Como neste mês contribuí com comentários sobre a comemoração da Imigração Japonesa no Brasil e em Suzano, em especial, alguns amigos me falaram a respeito das datas, inúmeras, neste mês de junho. E um me enviou uma lista de datas comemorativas. Algumas tem significados importantes para o meu entendimento, como é o caso do Dia do Meio Ambiente, com sua ampla referência. Data que sempre comemoro, que me afeta também por marcar o falecimento de minha mãezinha. Observando essas datas me dei conta de que no Brasil também são marcadas igualmente o mesmo propósito em outras ocasiões. Assim, fui chamado a atenção para certas datas que destaco aqui com meus prezados leitores.
Inicialmente me chama a atenção o dia 15 de junho, com várias atribuições, mas destaco uma especial, o “Dia da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa”. Desde pequeno muitas vezes tive pessoas idosas por perto. Lembro com carinho de meu avô materno, tanto na infância quanto da adolescência pelos tempos que passei pelo Rio Grande do Sul. Ele era um ser feliz de viver sua vida. Foi rico, mas amava muito as cartas de baralho, como jogador, e ficou pobre, morreu como zelador de um prédio, ao que sei. Vi tios, meu pai e também minha mãe envelhecerem. É importante saber que o idoso precisa de respeito. A violência não se faz apenas por meio físico, temos visto muitos ataques intelectuais e morais contra pessoas nessas condições. E uma das que me incomoda profundamente é o que tem sido feito contra os aposentados, e também aos pensionistas, em especial os dos serviços públicos. A Constituição Federal do Brasil diz que os idosos devem ser respeitados, mas deputados e senadores aprovaram um crime, sem veto do Presidente da República de então, que autorizou o desconto dos seus benefícios, se for demonstrado que falta recursos para pagá-los. O custeio do direito ao recebimento da aposentadoria é pago antes por todo trabalhador. Mas os recursos recolhidos podem ser aplicados em outras direções. E todos sabem que se faltar recursos financeiros é porque foram gastos de modo diverso. Por isso, não podem ser cobrados dos trabalhadores que os custearam antecipadamente. E, perdoem-me, mas essa cobrança é uma forma de violência contra os idosos, como são os aposentados, coisa que ocorre hoje em São Paulo. Se falta dinheiro é porque alguém o levou. E, sabemos todos, seguramente foi um gestor ou um político nessa função. Sei que existem alguns privilegiados em várias áreas, além dos parlamentares, militares e gente da Justiça, dentro do Serviço Público. Se houve um crime não se pode apenas “aposentar” o criminoso com altos benefícios. Tais situações devem ser atacadas e canceladas. Um parlamentar não pode ser aposentado como tal, ele só poderá receber pelo que trabalhou em outros serviços. Atacar todo o Serviço Público, que é um setor necessário, em especial nas áreas de Saúde, Educação e Segurança, como também ocorre agora em nosso estado, é sem sentido. E vi também que deveria ser comemorado em 17 de junho, o “Dia do Funcionário Pú blico Aposentado”, que é um destaque especial, a ser reconhecido por todos nós.
Aliás, no dia 23 de junho temos outra data em defesa de área próxima, o “Dia das Nações Unidas para o Serviço Público”. Já não é apenas uma leitura brasileira, mas mundial.
Permitam-me, mas devemos refletir sobre como queremos que nossa Nação prossiga, com respeito ou privilegiando ou perseguindo, de forma correta ou imoral e ilegal.