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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Cultura

Célia Ashiuchi, do Lumbini, tem história marcada pela dedicação ao ensino

Educadora busca excelência em todos os aspectos da vida. Em entrevista ela conta sua trajetória

21 setembro 2023 - 09h00Por Ana Karina Talarico - De Suzano
Uma mãe, avó e amiga dedicada. Esta é a empresária Célia Aparecida de Souza Ashiuchi. "Sou uma pessoa que busca a excelência em tudo o que me proponho a fazer. Gosto de ter um tempo de qualidade com a minha família, estar sempre em contato com os amigos próximos e manter minha espiritualidade e mente em equilíbrio", conta.
 
Veja a entrevista completa com este exemplo da área da Educação.
 
DS: Como começou a carreira na educação?
 
Célia: Comecei dando aula aos 16 anos, quando fui emancipada pelos meus pais por uma vontade própria em trabalhar com a Educação. No início, eu fui estagiária na Escola Estadual Gabriel Pereira, no Bairro Cocuera, em Mogi das Cruzes, e depois meu pai montou uma escola no quintal de casa para que pudesse dar aulas particulares para crianças que não sabiam ler e escrever.
 
DS: Fale um pouco da trajetória profissional?
 
Célia: Minha trajetória profissional sempre foi dedicada à Educação! Desde jovem eu tinha esta vontade de ser professora. Depois de trabalhar nos fundos da casa do meu pai, estava fazendo faculdade e fui convidada para ingressar no Colégio e Faculdade Liceu Santo Antônio, para dar aulas de Sociologia. Fiquei muitos anos na instituição, dando aulas de especialização e "Problemas da Educação" para o magistério.
 
Em seguida, depois de casada com o Katuya Ashiuchi, entramos na sociedade da Escola Politécnica de Suzano. Vendemos nossa parte na sociedade para ter nossa escola. E, desde então, já são 30 anos me dedicando exclusivamente ao negócio da família e que enche meu coração de orgulho e gratidão.
 
DS: Quando e por que decidiu abrir o Colégio Lumbini?
 
Célia: Ter uma escola sempre foi uma vontade, tanto que a primeira foi dentro de casa. Depois de passar por várias experiências, em 1993 iniciamos a história do Colégio Lumbini dentro do Templo Honpa Hongwanji do Brasil, como uma escola de recreação infantil, denominada "Jardim Lumbini". Uma curiosidade é que o nome foi sugerido pelo monge budista da igreja, pois faz menção ao local onde o Budha nasceu e nos daria sorte. Por muitos anos as pessoas achavam que era o meu sobrenome.
 
DS: Como é estar à frente de um colégio que tem desde o ensino infantil até o médio?
 
Célia: É uma grande responsabilidade e muito desafiador, pois os pais depositam toda sua confiança na formação dos seus filhos. A Educação é a base para incentivar sonhos, fortalecer a cidadania e também o papel de cada um na sociedade e dentro da instituição familiar. Trabalhamos diariamente com o futuro das próximas gerações, que se manifestam de diferentes formas, faixas etárias, personalidades e opiniões. Estar à frente de um colégio é saber lidar com diferentes pessoas, mas de forma individual e humanizada. E tudo se torna mais fácil por poder contar com o apoio dos professores e coordenadores, que são a base do ensino e grandes apoiadores.
 
DS: É casada? Tem quantos filhos?
 
Célia: Sou viúva, fui casada por 45 anos com Katuya Ashiuchi, que faleceu em fevereiro deste ano. Muito grata pois desta união nasceu nossos dois filhos, o Rodrigo e a Erika.
 
DS: Como é ser mãe do prefeito de Suzano?
 
Célia: É um orgulho imenso! Desde o início da sua carreira política, eu e seu pai fomos grandes incentivadores. Nossa realização é ver nossos filhos felizes, e a maior alegria do Rodrigo é ver Suzano avançando a cada dia.