Obra conta histórias entrelaçadas pelo cotidiano em forma de poesias - (Foto: Sabrina Silva/Divulgação)“Chegou e não disse nada. Acomodou-se em meu peito, sem respeitar meu direito de chorar sozinho. Atrevida! Não soube esperar, não deu chance alguma de esquecer um amor perdido. Atrevida! Por que faz assim com meu coração? Atrevida! Atrevida solidão”. O poema é o preferido do escritor e poeta Paulo Odair, em sua nova obra intitulado “Reminiscência Poética Especial: Um Tanto de Verso e Prosa”.
Em conversa com DS, o autor de 66 anos, conta suas experiências como escritor e a sua paixão pelas mais de 500 poesias em seus onze livros publicados.
Nascido em 1951 na capital paulista, Odair começou desde criança a escrever poesias em sala de aula. “Trocava as aulas da professora pela arte em escrever poesias”, contou brincando.
“Tudo que rimava me chamava atenção, além disso, escutava diversas músicas naquela época que faziam as inspirações em escrever poesias se tornarem mais fáceis”, conta.
Em seguida, se mudou para Mairiporã e conseguiu seu primeiro emprego como distribuidor de jornais em uma banca. “Aproveitava para ler e estudar e também escrever mais poemas para lançar meu primeiro livro em 2008, o Poesia Sua Vez”, enfatiza.
Entre seus livros, parte delas também foram encaminhados para bibliotecas em diversos estados no País e também internacionalmente, como as bibliotecas de Sintra e Braga (Portugal) e pela biblioteca nacional de Angola (África).
Obra
Com 73 páginas de poemas, a obra “Reminiscência Poética Especial: Um Tanto de Verso e Prosa”, lançado pela editora Mirambava, conta diversas histórias entrelaçadas pelo cotidiano, abordando amores, juventude, família, reflexões, dentre outros assuntos que são vistos pelo poeta no dias atuais.
O livro também foi revisado pela escritora e professora Ana Maria Pereti e Suami Paula de Oliveira. O artista que também faz parte da Cia dos Poetas de Suzano, juntamente com Roberto Cavenatti, explica que para vender suas obras sai nas ruas para divulgar a leitura e compartilhar histórias.
“Certa vez alguém disse que vendo livros nas ruas como quem pede esmola, pelo que sei, livro é para ser divulgado. O escritor Plínio Marcos também fazia o mesmo trabalho nas ruas de São Paulo e nem por isso deixou de ser um grande escritor.
É na rua que a arte surge em forma de poesias. É nela que faço minha própria livraria”, afirma.
Para informações sobre a nova obra do autor, que custa R$ 20, pode ser adquiridas através do e-mail paulocruzpoeta@hotmail.com ou pelo telefone (11) 94319-8504.
